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E o Incra?
Opinião

E o Incra?

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Luiz Fernando, superintendente do Incra (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Luiz Fernando, superintendente do Incra

Com 415 projetos de assentamento e aproximadamente 22 mil famílias assentadas, o Incra assume papel importante como agente promotor de políticas públicas no estado do Ceará, principalmente no Interior. É preciso compreender a necessidade de se impulsionar desenvolvimento sustentável nos projetos de assentamento e territórios quilombolas. O incremento na qualidade de vida dessas pessoas passa pela implantação ou recuperação de uma infraestrutura básica que permita uma boa condição de funcionamento dessas áreas. Além disso, é preciso promover uma gestão ambiental dos projetos, fiscalização e acompanhamento dessas famílias assentadas e quilombolas.

Um passo fundamental para efetivar as políticas relacionadas à reforma agrária é a busca por parcerias entre o Incra, prefeituras, governo do estado, outros agentes do governo federal e organizações da sociedade civil. É sempre válida a tentativa de se sensibilizar as forças políticas quanto à necessidade de atenção ao Incra e atendimento de suas demandas. A efetivação dessas parcerias viabiliza obras de infraestrutura, permite a concessão de créditos nas suas diversas modalidades e a pactuação de acordos de cooperação para que se preste assessoria técnica aos assentados e se promova capacitação dos mesmos.

Faz-se necessário também estimular ações produtivas nas comunidades que formam estes assentamentos, pois isso produz efeitos positivos não só para áreas dos projetos, mas também para população do entorno. Seguir esse caminho é primordial para que se possa atingir o objetivo de, partindo de uma condição de assentado, as pessoas possam alcançar uma posição em que elas possam ser donas da sua própria terra, concedendo a elas a titulação definitiva. Fazendo assim, será possível alcançar um bom nível de satisfação no público-alvo do Incra, estabelecendo-se justiça social e crescimento do ser humano.

Não se pode esquecer que o corpo de servidores do Incra é a mola mestre que impulsiona as políticas do órgão, e precisa ser estimulado e valorizado. Um servidor satisfeito naturalmente gera eficiência e produtividade. Tudo isso se traduz em benefícios à população alvo das políticas de reforma agrária e regularização fundiária promovidas pelo órgão. O Incra é importante e pode ser cada vez mais forte. 

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