Conseguimos constatar um crescimento exponencial da entrada dos jovens no mundo político. Antigamente, os privilegiados com a oportunidade de servir ao povo vinham de berço, filhos de membros "perpétuos" da política nacional e com a ajuda dos familiares assumiam uma responsabilidade, por vezes, indesejada. Era o perpetuar das famílias no poder.
Os mandatos concedidos pelo povo nada mais são do que uma expressão de representatividade social escolhida pelo cidadão, como previsto em nossa Constituição: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".
Embora difícil de perceber, ser político não é profissão. Porém, essa percepção sempre esteve diante do brasileiro. Analisando o cenário político nos últimos pleitos, nota-se cada vez maior a participação do jovem, idealizando movimentos, informando-se ou disputando cargos eletivos.
Diante dos escândalos enfrentados por nossa democracia, o brasileiro tem se preocupado mais com o futuro, com a economia e com a política. Em tempos de insegurança, não precisamos do uso da força ou de atos atentatórios contra a democracia, mas sim de renovação. E falando em renovação, nada mais simbólico do que a participação dos jovens. Diante de tamanhas insatisfações, eles almejam adentrar a política e fazer a diferença. Quando falo em diferença, me refiro à mudança de perspectiva ou de atuação.
O jovem está cada dia mais capaz e disposto a mostrar serviço fazendo a diferença, tentando mudar o cenário e combater a velha política. É ela uma das responsáveis pelo nosso atraso histórico. Analisando estes argumentos concluo, me referindo a você, leitor, independentemente da sua idade, que vivemos um tempo em que a renovação é necessária. Se você se identifica com a renovação não tenha medo de expressar seus ideais e buscar uma participação mais ativa na sociedade. Errar é humano, mas não escusável quando se trata da vida de milhões de pessoas que lhe confiaram fazer a diferença.