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Emília Buarque: Confine-se quem pratica atos destrutivos
Opinião

Emília Buarque: Confine-se quem pratica atos destrutivos

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Emília Buarque, presidente do Lide Ceará (Foto: Acervo pessoal)
Foto: Acervo pessoal Emília Buarque, presidente do Lide Ceará

Mais uma vez o Brasil corrupto sobrepõe-se aos interesses da nação. Oriunda do latim corruptus, corrupção significa decomposição. Seu pressuposto é a ausência de interesse ou de compromisso com o bem comum e pode se dar no âmbito social ou estatal, estando expresso no Código Penal Brasileiro como crime contra a administração pública o exercício arbitrário ou abuso de poder.

Parece que as dificuldades enfrentadas pelos brasileiros até aqui têm sido razoavelmente suportáveis no entendimento das autoridades. Sim, pois percebe-se a ausência de interesse público ou mesmo a necessidade de super exposição de atos constitucionais ou inconstitucionais, aqui sem juízo de valor, em detrimento da grave crise pela qual o País passa.

No Brasil, a falta de compromisso com o interesse geral, bem como a necessidade de protagonismo, nos expõe à uma nova onda de corrupção. A verborragia de alguns e a má fé de outros já nos levam ao descrédito e ao oportunismo internacional, o que impacta severamente na soberania e na economia.

Enquanto isso, descortina-se a cena ideal para os que de fato são ameaça à estabilidade da nação. Atrás do palco, encontram-se, silenciosos e matreiros, os que torcem para a derrocada do Brasil. Neste conjunto de ações na surdina, o isolamento também é usado como instrumento ao passo que aplica ilegalidade aos que pretendem ir às ruas protestar, independente de ideologias, indignados com a guerra desmedida entre os poderes.

Os que hasteiam as bandeiras do Estado Democrático de Direito e da livre expressão são os mesmos que não querem que expressemos um pensamento livre e nem usemos o direito de ir e vir, dois conceitos que deveriam estar no mesmo parâmetro. Resta também a reflexão se estamos bem representados.

Acreditamos que chega a hora do quinto poder se manifestar pelos meios disponíveis. Homens e mulheres de bem, nem à esquerda e nem à direita, que têm a capacidade de se indignar e de se constranger com as cenas da panorâmica brasileira.

A prioridade é salvar vidas. Liberdade e democracia têm total relação com economia. Lamentavelmente, brasileiros de bem vivem em estado de total inércia e com a sensação de impotência. Oxalá que os irmanados em interesses escusos e particulares pudessem confinar-se também, sendo impedidos de praticar atos destrutivos que empobrecem a população dia após dia em todos os sentidos. 

 

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