Abriu-se o comércio jogando de vez as pessoas às ruas. Os subsídios que já não contribuíam para planos sociais não tiveram um incremento à população que sente com a pandemia. O Governo Federal elegeu somente a Caixa Econômica para lidar com a crise. Somado, há uma classe média que tem apatia e desprezo à vida humana. Afinal, quem opera o pandemônio atualmente? Os delinquentes.

Hannah Arendt, filósofa, diz, num ensaio, que a crise da educação nos EUA está relacionada com uma falha na operação das políticas de educação, capitaneada pelas novas pedagogias. No Brasil, as novas pedagogias, tardiamente, também ganharam uma operacionalização fraca, sob diversas falhas de investimento. Aquelas imaginam uma horizontalidade na sala de aula, em que as crianças teriam liberdade no desenvolvimento próprio e do seu saber. A filósofa relacionou que, as novas pedagogias, ao menos da forma que foram colocadas, traziam uma democracia na educação em que, a falta de uma autoridade tradicional, o professor, e a sobreposição de ideias entre crianças, as construía, uma vez se não escutadas e propriamente corrigidas ou reconhecidas, com as aspectos de conformismo e (ou) delinquência.

É grande o número de profissionais, principalmente os diplomados, que não atendem aos valores humanos. Cúpula e população encontram-se na falta de boa educação e, munidos de conformismo e delinquência, abrem o comércio e xingam fiscais. A influência de Olavos de Carvalho, blogueiros e cantores non sense também denuncia a situação. Esses, apesar das mais de 76 mil mortes do novo coronavírus, sorriem. Para sanar? Somente com investimento em políticas de educação de qualidade.