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Roque do Nascimento Albuquerque: Imaginação transformadora: Unilab 10 anos
Opinião

Roque do Nascimento Albuquerque: Imaginação transformadora: Unilab 10 anos

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Roque do Nascimento Albuquerque, reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab)
 (Foto: Acervo pessoal)
Foto: Acervo pessoal Roque do Nascimento Albuquerque, reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab)

Mae Jemison, a primeira mulher negra astronauta, rompeu o primeiro grilhão que costuma barrar as pessoas. Sua célebre frase nos lança para além dos limites que impomos sobre nós mesmos: "nunca seja limitado pela imaginação limitada de outras pessoas". Em si mesma, a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab) nasce dilatada e, logo cedo, alcança não só lugares próximos, mas também os mais longínquos do planeta (Timor-Leste, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique). No Brasil, a Unilab atua em dois estados nordestinos, Ceará e Bahia.

Sua importância atual é marcada pelo perfil de quem a compõe: discentes e servidores. Os primeiros são os heróis da vida real. A Unilab é uma fábrica de sonhos para brasileiros e estrangeiros. Sonhos daqueles que não se encolhem, mas com misto de alegria e tristeza deixam suas famílias a fim de escrever uma nova história, uma história de um milagre que ocorre todos os anos entre moças e rapazes: a tão esperada solenidade de formatura. A concretização desse sonho passa pelo talento dos nossos professores, dentre os quais 98% têm doutorado.

Há um segundo aspecto importante que fala por si só. Nestes 10 anos, a Unilab construiu quatro campi universitários e já formou quatro mil estudantes entre nacionais e internacionais em 24 cursos de graduação e 17 de pós-graduação. Hoje com seus quase seis mil alunos, a existência de uma universidade cravada no interior alcançou um marco transformador de 10 mil vidas. Assim, os termos integração e internacionalização se imbricam para contribuir no desenvolvimento do Maciço do Baturité cearense e do Recôncavo baiano, atendendo uma população de quase um milhão de habitantes e alcançando todos os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Desbravando o interior ou cruzando os mares, o Ministério das Relações Exteriores vê uma universidade internacional como a nossa de forma estratégica e com um papel diplomático de integração. E assim, a Unilab deixa sua marca nos países parceiros e nas cidades onde atua como uma fábrica de sonhos.

Guiada por essa imaginação transformadora, a Unilab caminha para realizar o seu tão desejado sonho: a publicação de seus estatutos e a eleição para reitor em 2021. Somente assim é possível fechar os 10 anos para então abrir um novo ciclo universitário. 

 

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