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Engel Rêgo Martins Rocha: O respeito como ferramenta de inclusão
Opinião

Engel Rêgo Martins Rocha: O respeito como ferramenta de inclusão

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Engel Rêgo Martins Rocha
Administrador, advogado, supermercadista e diretor de Patrimônios da 
Associação Cearense de Supermercados (Acesu)
 (Foto: Acervo pessoal)
Foto: Acervo pessoal Engel Rêgo Martins Rocha Administrador, advogado, supermercadista e diretor de Patrimônios da Associação Cearense de Supermercados (Acesu)

O grande desafio da humanidade é garantir o respeito ao próximo em todas as suas diferenças, seja ela religiosa, física, sexual, social, regional ou pela cor da pele. Não devemos diluir a culpa dos preconceituosos tratando de forma genérica esse assunto, pois sabe-se do valor da luta dos grupos minoritários.

Mas a educação é a principal ferramenta no combate a qualquer forma de preconceito, é a base para uma evolução moral, mesmo sendo necessária a intervenção do Estado Polícia, para evitar conflitos violentos, como legislador criando leis que tutelem os agredidos. E o tema do preconceito deve ser tratado de forma imparcial e equilibrada nas instituições de ensino e nas empresas, pois a capacidade de aprender do ser humano vai além das salas de aulas.

Pensando assim, o setor empresarial brasileiro vem trabalhando diuturnamente para reduzir os problemas causados pela intolerância e desrespeito ao próximo, dando treinamentos aos seus colaboradores. No caso dos supermercados, em especial os cearenses, tem-se a consciência de que é um setor cheio de neófitos no mercado de trabalho, pelo fato de que a maioria dos cargos oferecidos não exigem experiência, nem mesmo alto grau de estudo formal.

Nesse cenário, os supermercadistas investem muito em treinamento com foco no atendimento ao cliente externo, sem esquecer do interno, que é o seu companheiro de labuta que estará sempre ao seu lado. Esse esforço hercúleo é para formar uma equipe coesa que trate o consumidor e o colega de trabalho com todo respeito necessário para o mister. Nessas ocasiões, assuntos, como o preconceito, são abordados na tentativa de minimizar os conflitos que possam surgir entre os colaboradores e os shoppers. E os mais capacitados tem a oportunidade de crescer, independentemente de seu fenótipo.

O papel de todos os cidadãos e de todas as instituições, sejam elas privadas ou públicas, é trazer a paz e o bom convívio entre as pessoas, principalmente quando se trata de diferenças. Porém, a principal ferramenta de inclusão é o respeito à pessoa não só na vida privada, como também na profissional. 

 

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