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Educacao, pandemia e o novo normal
Opinião

Educacao, pandemia e o novo normal

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Dentro do panorama da educação brasileira, o que era proibido passou a ser permitido em 2020. As aulas tiveram que ser realizadas online, de forma síncrona e assíncrona, com suporte nas tecnologias vigentes, em especial com utilização das redes sociais. O encerramento presencial das aulas foi em março de 2020, falando da realidade de algumas cidades do estado do Ceará. As escolas fecharam suas portas, os alunos foram para suas casas e a educação teve que ser processada à distância, de maneira remota.

O professor teve que trabalhar home office, através de envio de atividades utilizando os veículos de comunicação disponíveis. Tudo virou incerteza desde aquele fatídico março em diante. As sementes para essa nova forma de educar vieram do isolamento, onde a calma teve que se reascender do breu das horas incertas, com mudanças nos rumos do destino do ser humano, através de teias virtuais, labirintos tecnológicos e reviravoltas digitais, mesmo estando enclausurados em suas casas. As escolas fecharam suas portas, e não se ouvia mais o som característico de uma escola viva. Tudo tornou-se um silêncio assustador nas sala antes lotadas, nos corredores e demais ambientes da escola. A vida não podia ficar estagnada, mas caminhar.

A sala de aula se construiu nas nuvens e o professor precisou se reinventar dentro do emaranhado da cultura digital. A educação teve que se refazer com duplo foco nos sentimentos e na cognição, promovendo uma educação plural, misturando abertura ao novo e autogestão com gramática e matemática, além de suscitar nos discentes o engajamento com os outros, a organização, a responsabilidade, a tolerância ao estresse, a imaginação criativa, colocando a amabilidade como mediadora dos dilemas dentro da realidade escolar.

Resta-nos, enquanto educadores, continuar nos readaptando à realidade, nos fortalecer nos labirintos tecnológicos e continuar nossa árdua missão com o "novo normal". O relógio não para, a vida é rara e precisa ser preservada. Apesar de tudo, precisamos acreditar que a esperança é a única que não morre.

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