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Capitão Wagner: Setor produtivo clama por socorro no Ceará
Opinião

Capitão Wagner: Setor produtivo clama por socorro no Ceará

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Capitão Wagner
Deputado federal (Pros)
 (Foto: Acervo pessoal)
Foto: Acervo pessoal Capitão Wagner Deputado federal (Pros)

Os governos estaduais e prefeituras receberam por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), o direito de ditar as regras sobre o funcionamento do setor produtivo, mas não receberam o dever, a obrigação de garantir a assistência social devida. Fato é que estabelecem as restrições e não têm qualquer preocupação com o desemprego, muito menos em garantir ações emergenciais que evitem um agravamento da situação dos empresários e trabalhadores.
No Ceará, e em Fortaleza, falta responsabilidade, vontade política, diálogo, um programa de recuperação econômica e bom senso. A renovação do decreto de isolamento social aprofundou a crise no setor de eventos, entretenimento, bares, restaurantes, buffets, músicos, dentre outros.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Ceará (Abrasel) contabiliza mais de oito mil estabelecimentos que fecharam as portas na pandemia, e as restrições continuam penalizando, sem qualquer contrapartida em defesa da economia e da manutenção de postos de trabalho.
A roda da economia parou e o Estado e a Prefeitura não se mobilizaram para reduzir a carga tributária, já extremamente pesada em períodos de normalidade. Vivemos um lockdown velado. Não basta fiscalizar e promover uma campanha educativa? Além de não oferecer ajuda, tem que onerar os empreendedores com multas exorbitantes e persegui-los? Essa é a forma de fazer política do grupo dos Ferreira Gomes, que comanda o estado do Ceará.
O sinal vermelho nas gestões públicas está acesso. As máquinas públicas também têm o dever de se redimensionarem com sua cota de sacrifícios para garantir equilíbrio nas contas públicas. O Ceará, segundo o levantamento do jornal Folha de S. Paulo, com base nos relatórios de execução orçamentária, teve a maior queda de receita própria em 2020, registrando uma perda real de 6,8% da sua arrecadação, no entanto, deveria parar de investir em obras milionárias como a do bondinho elétrico que demandará investimentos de R$ 116 milhões em um trajeto de 2,1 km e socorrer o nosso povo.
No balanço de tudo, a pergunta pertinente é: Quem vai colocar a comida na mesa do empreendedor, do trabalhador? O que é essencial? Se não for a vida, a qualidade de vidas das pessoas, ocorreu a inversão de valores, onde as máquinas públicas governam para si.

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