O caminhar da nossa jornada e como construímos a nossa vida podem ser traduzidos pelas escolhas que fazemos.
Escolhas certas nos levam a um caminho de virtude, verdade e de relações justas. E o farol que nos guia, que nos ajuda a distinguir o bem do mal, o certo do errado, é a ética.
Para quem escolheu a vida pública como forma de trabalhar pela transformação social, o pensamento ético deixa de ser uma opção para se tornar uma obrigação.
A responsabilidade e o comprometimento com o bem público, desenvolvimento do País e com o futuro das gerações devem sempre prevalecer e nortear aqueles que foram eleitos com a confiança e esperança do voto.
O prestígio, a eficácia e a respeitabilidade de qualquer instituição estão diretamente associados à medida que ela adere e segue padrões éticos e de disciplina.
Essa sentença é mais do que importante quando a instituição representa os interesses do povo, como é o Congresso Nacional. Lá, os códigos de decoro foram criados não só para manter os princípios éticos de atuação, mas também com a finalidade de promover a integridade, honestidade, responsabilidade e o combate à corrupção.
Corrupção essa que enfraquece a democracia, promove a violação de direitos, distorce a realidade, corrói a qualidade de vida dos cidadãos e permite que o crime organizado e outras ameaças à segurança humana ganhem terreno.
Os princípios fundamentais do sistema jurídico e constitucionais devem ser guardados e preservados pelos que atuam e lideram o Congresso. De tal modo que as medidas disciplinares adequadas e justas devem ser aplicadas.
Diante disso, a atuação dos conselhos de ética das casas legislativas é fundamental para o correto andamento dos trabalhos parlamentares.
Esses colegiados têm como atribuição observar as prescrições da Constituição Federal, do Regimento Interno e do Código de Ética e Decoro Parlamentar.
O pleno funcionamento dos conselhos, além de ser condição basilar em uma casa que representa os interesses do cidadão, é uma demonstração de que abusos e crimes cometidos por parlamentares estarão sempre no alvo de investigações e punições.
Mais do que zelar por princípios de conduta, quem é eleito para o povo e pelo povo tem obrigação de fazer o certo e combater o mal feito.