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Pedro Henrique Antero: De condenado a autor
Opinião

Pedro Henrique Antero: De condenado a autor

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Tipo Notícia Por
Pedro Henrique Chaves Antero
Professor de Ciências Políticas
 (Foto: Acervo pessoal)
Foto: Acervo pessoal Pedro Henrique Chaves Antero Professor de Ciências Políticas

A maioria dos brasileiros está de queixo caído, diante do escândalo jurídico cometido pelo ministro Edson Fachin. Jamais se pensou que um condenado, preso e libertado, pudesse transformar em réu o juiz que o julgou, através da canetada de um membro do STF que ignorou a Constituição e as leis do País.

E o pior é que alguns, ditos intelectuais, presos à ideologia marxista, dão pleno apoio a atitudes ditatoriais e imorais, praticadas por alguém da alta corte de justiça.

O STF, como já se diz por toda a parte, é um braço do PT e tem articulado seus movimentos para a derrubada do presidente Jair Bolsonaro, eleito pela maioria do povo. Bolsonaro não reza pela cartilha dos comunistas nem usufruiu do roubo praticado por eles.

O ministro Fachin, ao contrário, é um ativista do PT e está ao lado, no Supremo, de companheiros que foram aliados e advogados do partido.

Em seu primeiro discurso, pronunciado no sindicato dos metalúrgicos, após a irresponsável e aética decisão de Fachin, Lula reafirmou sua identidade política e suas intenções antidemocráticas.

Elogiou os ditadores latino-americanos, como os de Cuba e da Venezuela e o foro de São Paulo, como um movimento que traria a libertação para os pobres do continente. E, como se conhece, o foro é a aglutinação dos políticos e dos movimentos que pregam o totalitarismo no continente latino.

Assim, é inconcebível que pessoas esclarecidas dêem apoio a esse lado triste e criminoso da política brasileira.

Hoje, bilhões de reais já foram devolvidos pelas empreiteiras, fazendo com que os brasileiros honestos sonhassem com a chegada do dia em que ricos e pobres seriam julgados com o mesmo rigor da lei.

Havia uma esperança de que a Justiça, finalmente, condenasse os ricos e poderosos políticos com a mesma régua que sempre julgou os pequenos.

Essa esperança está ameaçada de desaparecer, caso o pleno do STF venha a manter o absurdo pronunciado por Fachin, contra a lei, a justiça e a ética.

O esforço, portanto, do ex-juiz Sergio Moro, em Curitiba, liderando a chamada operação Lava Jato, despencaria e feriria de morte o sentimento do povo trabalhador e honesto, em torno da renovação da vida nacional.

Somente o impeachment de Fachin e de outros membros do STF que já desrespeitaram publicamente a Constituição seria capaz de restabelecer o respeito da nação ao Supremo Tribunal Federal, trazer de volta a harmonia entre os poderes e garantir o funcionamento do regime democrático no País.

Essa providência depende do Senado Federal que, infelizmente, não detém, no momento, as condições morais para tanto. Essas circunstâncias desfavoráveis poderão agravar os conflitos atualmente existentes e prejudicar o desenrolar das próximas eleições em 2022. 

 

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