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Maurício Filizola: Superar desafios e a missão de servir
Opinião

Maurício Filizola: Superar desafios e a missão de servir

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Maurício Filizola, empresário, diretor da Confederação Nacional do Comércio (CNC) (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Maurício Filizola, empresário, diretor da Confederação Nacional do Comércio (CNC)

Estamos vivendo um período repleto de transformações e desafios. Há cerca de um ano nossas vidas mudaram abruptamente. E como tudo ao nosso redor, o comércio se deparou com uma realidade sem manual ou prescrições.

Neste contexto, passamos a conviver de forma inédita, rompendo com a essência fundamental da nossa relação comercial: interação, troca, calor humano, olho no olho, acolhimento e hospitalidade.

Este novo cenário está nos obrigando a viver várias rupturas, onde a mais simbólica é o distanciamento. A pandemia redesenhou nossas relações, nossa forma de comunicar, interagir e até nossos hábitos.

São tempos incertos, mas acredito que o ponto crucial para resolver essa problemática, que por hora enfrentamos, é encontrar o devido equilíbrio em resguardar a vida de todos, ao mesmo tempo garantir a sustentação econômica das empresas e instituições que vem amargando várias perdas em um panorama ainda muito duvidoso.

Podemos observar esse reflexo de incertezas econômicas, no resultado da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE no dia 12 de março, que aponta recuo no volume de vendas no comércio varejista de 0,2% em janeiro.

É a terceira retração mensal consecutiva do setor, após ceder 0,1% em novembro e 6,2% em dezembro.

A pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgado em fevereiro, pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), apontou queda mensal de -0,6%, (depois de cinco meses consecutivos de alta), representando o pior mês de fevereiro de toda série histórica iniciada em janeiro de 2010.

Nós que fazemos o comércio, e movimentamos parte dessa cadeia produtiva, precisamos ficar atentos a estes sinais. As pesquisas mostram que as incertezas econômicas vêm aumentado a cautela dos brasileiros, e como consequência impactando diretamente no consumo.

É urgente a necessidade de dialogar e unir forças em defesa do coletivo. Precisamos estar preparados para as mudanças.

Em meio a tantas incertezas, o que podemos esperar? Que tudo isso nos sirva de aprendizado, para juntos, tornar 2021 um ano de superação e continuar nossa principal missão: servir e transformar vidas.

 

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