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Francisco Atualpa Soares Júnior: Proteger os animais, os humanos ou ambos?
Opinião

Francisco Atualpa Soares Júnior: Proteger os animais, os humanos ou ambos?

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Francisco Atualpa Soares Júnior, veterinário (Foto: DIVULGAÇÃO)
Foto: DIVULGAÇÃO Francisco Atualpa Soares Júnior, veterinário

Instituída em 2006 pela Sociedade Americana para Prevenção de Maus-Tratos Contra Animais, o Abril Laranja tem ganhado, a cada ano, mais visibilidade, adeptos e repercussão nos veículos de comunicação.

Isso acontece graças aos esforços de ONGs e protetores que tem lutado pela causa, entidades públicas e privadas de outros fins, que também perceberam a importância da campanha, e ainda mais, pela sociedade que a tem abraçado.

Cabe lembrar que atos como o abandono de animais, exposição a situações degradantes e extenuantes como a privação de acesso à água e alimento, esforço físico prolongado, abrigo em local inadequado ao porte do animal, dentre outros, são caracterizados como maus-tratos.

Outras ações também podem ser enquadradas, a exemplo de: aceitar prescrição de medicação e permitir ato clínico ou cirúrgico por profissional sem competência legal, que podem levar a sérios problemas irreversíveis, ou até ao óbito.

Lembro que, na capital e bem mais no interior, vemos uma série de falsos profissionais prescrevendo medicações, aplicando produtos, fazendo consultas e cirurgias, sobretudo em grandes animais, o que causa prejuízos enormes aos proprietários.

Qualquer cidadão, percebendo esses sinais, deve formalizar denúncia ao MP ou Polícia Ambiental.

Deve ainda buscar o Profissional que é o maior defensor, protetor e cuidador deles: o Médico-Veterinário. Só ele pode atestar, por competência legal, essas situações. É por ele, também, que legislações passam para a análise dos aspectos técnicos. Se evoluímos tanto ao longo dos anos e os animais tem recebido cuidado adequado, adquirido direitos, deve-se a esses Profissionais.

As espécies animais são fundamentais à vida humana nos diversos aspectos, não só pela necessidade alimentar, mas social e afetiva.

Esse é um dos mercados que mais crescem economicamente, no Brasil e no mundo, e mesmo na pandemia, reportagens já ressaltam o fortalecimento frente a outros setores.

Dito isso, reforço o maior protetor animal, o Médico-Veterinário, que faz a diferença lutando por uma sociedade equilibrada e harmônica entre homens e animais.

 

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