Em março de 2020 foi iniciado um período de tensão marcado pela pandemia de Covid-19 que mudou o padrão de funcionamento da sociedade incentivando a maior parte dos negócios a reagirem aos desafios impostos pela determinação do isolamento e distanciamento social.
Afetou a vida de milhares de pessoas, provocando inúmeros impactos sociais e também em setores econômicos, principalmente em países subdesenvolvidos como é o caso do Brasil.
As micro e pequenas empresas (MPE) que representam a maioria dos estabelecimentos no país são mais suscetíveis às oscilações do mercado e a conjuntura econômica fragilizada foi fortemente afetada.
Em janeiro de 2021 esses empreendimentos responderam por 75% dos empregos formais e por 27% de todo o PIB nacional. Mais de 15 mil MPEs no Ceará fecharam as portas, durante a pandemia, segundo dados do Sebrae-Ce.
Muitas pessoas não conseguiram manter-se em seus postos de trabalho ou tiveram parte da sua renda comprometida.
O desemprego no País mostrou-se mais acentuado, chegando a uma taxa de desocupação de 14,2% no trimestre encerrado em janeiro de 2021, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
As pessoas que conseguiram manter seus empregos tiveram que enfrentar modificações na convivência em seus trabalhos, visto que a aglomeração de pessoas possibilita o aumento de contágio do novo Coronavírus.
Além disso, trouxe novas formas de consumo da população, gerando reflexos nas vendas e no faturamento das empresas que tiveram que buscar estratégias para comercializar seus produtos e garantir renda para a manutenção de seus negócios durante e após a pandemia.
Diante da situação econômica de crise, atitudes empreendedoras surgem como alternativa tanto para as pessoas que ficaram fora do mercado de trabalho ou que não conseguiram se manter nos seus postos de trabalho.
As habilidades e a criatividade das pessoas, juntamente com o uso de ferramentas digitais caracterizou-se como uma saída inteligente utilizada para manter os serviços em funcionamento.
0 atendimento e as vendas também foram direcionados para o ambiente virtual, através do uso de redes sociais e aplicativos desenvolvidos para o próprio negócio ou migraram para plataformas que permitam o serviço de delivery. Foi a vez do e commerce expandir.