Estamos combatendo incansavelmente a pior guerra que o mundo já enfrentou. Estamos enlutados, batalhando arduamente para vencer um inimigo invisível (coronavírus), que tem devastado milhares de famílias, mudado os nossos hábitos, nossa forma de viver e de nos relacionarmos.

Para além disso, deixará cicatrizes e sequelas irreparáveis.

Este preâmbulo é importante para frisar o quanto reconheço a gravidade da Covid-19 e suas consequências.

Mas, há tempos, estamos sentindo falta de sentar no sofá da sala e, ao zapear os canais da TV ou ler os jornais, deparar-nos com boas notícias positivas sobre a nossa nação. Sim, elas existem!

No Brasil, até o dia em que escrevi este artigo, mais de 12,8 milhões de pessoas que contraíram a Covid-19 foram curadas. Milhões estiveram entre a vida e a morte e venceram.

Isso não é motivo de esperança? Até o dia 27 de abril, 39 milhões de pessoas foram vacinadas em nosso país. Somos o 5º país do G20, que mais vacinou, disputando o ranking com potências como os Estados Unidos, China, índia e Reino Unido. Isso não é positivo?

Seguimos vacinando diariamente mais de 1 milhão de pessoas, imunizando muito mais do que os países que produzem o próprio insumo como o Reino Unido, e essa notícia não é relevante? Não renderia uma boa manchete em um jornal?

Para além da Covid-19, obras no Brasil inteiro paralisadas há anos, que fomentavam a corrupção e a desesperança de quem paga imposto e nunca viu retorno, estão sendo finalizadas e entregues.

A transposição do Rio São Francisco, águas que chegaram ao Ceará, é um exemplo pertinho de nós.

Trouxe esperança ao sertanejo, após 12 anos, quatro presidentes, diversas construtoras e muitas polêmicas, a obra foi concluída e tem alegrado os nossos agricultores e fomentado a nossa agropecuária.

Obras de infraestrutura que tem reduzido a 11% o frete agrícola e gerado desenvolvimento não beneficiam a população?

Estamos presenciando o maior combate ao narcotráfico que já houve no Brasil, com apreensões recordes de drogas, armas e bens dos traficantes.

E porque estas informações não estão nas pautas jornalísticas? Não estão nas manchetes dos jornais? Cadê o jornalismo independente e de relevância social? Se não fossem os canais institucionais e as redes sociais, estaríamos muito mal informados. n