Em Fortaleza temos diversas lagoas, como a da Parangaba, da Maraponga, de Messejana, do Porangabussu e do Opaia; todas belissimas, além de disporem de boas infraestruturas e de arquiteturas únicas.

Porém ainda assim é notável a necessidade de uma melhor gestão e preservação desses espaços, haja vista o poder de aproveitamento para a população através do enriquecimento econômico e cultural em virtude do potencial turístico para todo o território fortalezense e o estado do Ceará.

Estudos de Doris Ruschmann demostram que o turismo sustentável está em crescimento ao redor do mundo; porém para isso é de suma importância que os governantes, em conjunto com a iniciativa privada, tratem essa pauta como prioritária, trabalhando o desenvolvimento de projetos em parceria com a comunidade e na manutenção e acompanhamento periódico desses espaços de modo a possibilitar que pessoas possam fazer caminhadas, andar de bicicleta, exercita-se ao ar livre com equipamentos de academia, brinquedos para crianças, shows musicais e ver o por do sol ao final da tarde com sua família; além disso essas lagoas poder servir perfeitamente para a exploração de atividade pesqueira, de navegação e comerciais, conforme determina a Política Nacional de Recursos Hídricos - Lei 9.433/97.

Na grande maioria das vezes os olhares não são voltados para as regiões tidas como periféricas, sendo que esse é justamente o fato que as deixam 'as margens', porém esses espaços públicos possuem um potencial de crescimento enorme e que em muito poderá contribuir para o desenvolvimento local.

A ocupação desses espaços por parte da população também auxiliará em muito na geração de empregos, na redução da criminalidade e consequentemente no aumento da qualidade de vida da população. Está na hora da classe política pensar Fortaleza com políticas includentes, valorizando e dignificando os fortalezenses com equipamentos de qualidade para toda comunidade e não privilegiar apenas a orla marítima. n