E nós aonde vamos? Foi uma telenovela produzida pela TV TUPI em 1970, tema que definia o destino incerto dos jovens e da população na época. Cinquenta anos depois vivenciamos um dilema parecido com relação aos nossos destinos, notadamente de nossa economia, que em todos os países, representa qualidade de vida e padrão de desenvolvimento.
O Brasil é riquíssimo, com potencialidades econômicas, democracia consolidada, mas os obstáculos ao crescimento de nossa economia, não nos permite decolar. Qual o real motivo? Apesar do coronavìrus (fenômeno mundial), e da situação seríssima na conjuntura econômica, o país dá sinais de ânsia de crescimento, de encontrar a confluência nos entendimentos, no sentido de proporcionar a energia que catalisa essa decolagem.
Culpa do governo? Podemos dissociar a política de economia? A resposta é não. São os governos que planejam que definem as regras que nos governam, que elaboram as políticas econômicas, implementam as mesmas (crédito, câmbio, fisco, etc.), as leis e normas.
O governo é a conjunção do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. As políticas micro e macroeconômicas são planejadas, programadas no executivo (na grande maioria), propostas ao Legislativo para aprovação e são respaldadas pelo Judiciário, na forma e respeito a nossa Constituição.
Pois bem, as receitas para o crescimento econômico e desenvolvimento são claras e objetivas - Reformas básicas, Eficiência na máquina pública e redução do Estado. Iniciamos este caminho no Brasil a partir do ano de 2018, quando começamos a fazer o dever de casa, nosso PIB parecia apresentar um crescimento sustentado.
Os índices e dados econômicos demonstravam claramente esse posicionamento, mas a pandemia do coronavírus, fez com que todas as políticas governamentais fossem interrompidas, alteradas pela emergência. Situação presente em todos os países do mundo.
Diante desse quadro, a necessidade de fazermos as reformas prioritárias desandou, e a onda de politização, de desagregação entre os poderes se intensificou. Apesar da reforma previdenciária aprovada, as reformas tributária (Sistema Tributário Nacional é de 165), reforma administrativa (em discussão), privatizações (letargia), não andam e são necessárias para que possamos sair do improviso, modernizarmos nosso país, e estimular que as empresas retomem o crescimento para geração de riquezas e empregos.
O futuro urge, sejamos pragmáticos, rapidez nas mudanças para que possamos resgatar a dívida social e elevar o Brasil ao lugar de destaque na economia mundial. n