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Francisco Rabelo: Desenvolvimento e geração de energias renováveis
Opinião

Francisco Rabelo: Desenvolvimento e geração de energias renováveis

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Francisco Rabelo, presidente da Adece (Foto: Tatiana Fortes/Governo do Ceará)
Foto: Tatiana Fortes/Governo do Ceará Francisco Rabelo, presidente da Adece

O Ceará vem trilhando uma jornada de investimentos favorável ao desenvolvimento de novos negócios voltados para a geração de energias renováveis. Em seu histórico, o Estado tem trabalhado ações que viabilizam a criação de um ambiente propício para atração de empresas por meio de políticas públicas de fomento à cadeia produtiva.

Lançado em 2019, o Atlas Eólico e Solar é uma importante ferramenta de informação desenvolvida para empresas do segmento e demais públicos interessados nos potenciais da nossa região. O documento mostra o mapeamento das áreas mais promissoras para investimentos em projetos de geração eólica e solar fotovoltaica. Outros aspectos importantes disponibilizados pela ferramenta são o simulador voltado para a geração distribuída de energia e o mapeamento eólico offshore, que indica as áreas mais promissoras na costa do Estado.

Em um cenário global no qual a demanda por matrizes elétricas originadas de fontes renováveis só aumenta, o Ceará apresenta grande potencial competitivo em virtude da sua localização geográfica estratégica e de seu potencial natural com sol e vento em abundância. Somam-se a isso algumas iniciativas públicas desenvolvidas nos últimos anos: o Programa de Incentivos da Cadeia Produtiva Geradora de Energias Renováveis (PIER); os HUBs (aéreo, portuário e tecnológico); a Zona de Processamento e de Exportação do Ceará (ZPE); a estabilização da situação fiscal; o incentivo ao aumento do nível de transparência; investimentos voltados para a produção de hidrogênio verde no Pecém, etc.

O Estado possui quase 1000 GW em potencial de geração, dos quais 5,1 GW estão em operação e cerca de 3 GW em fase de implementação. Paralelo ao potencial que dispomos, o nosso principal desafio hoje é garantir a continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido e viabilizar os pontos que ainda precisam ser melhorados para que todo o potencial do Estado possa ser atingido e, consequentemente, possamos assegurar a diversificação da nossa capacidade produtiva e o incremento do nosso capital interno, com geração de mais emprego e renda para a nossa população. 

 

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