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Rodrigo Marques: Por um olhar mais humano com o planeta Terra
Opinião

Rodrigo Marques: Por um olhar mais humano com o planeta Terra

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No semestre passado, foi divulgado o Relatório Landmark, da ONU. O estudo, que traz evidências sobre as alterações humanas no planeta, foi fundamentado por 234 dos principais cientistas climáticos do mundo. Os pesquisadores alertaram fortemente sobre a situação climática global, que segue em degradação constante e com cenários irreversíveis. 

A mudança climática é uma realidade e não surpreende, mas a emissão descontrolada de gases tem aumentado o efeito estufa. Os combustíveis fósseis, os grandes rebanhos, os lixões e até o vapor d'água têm contribuído para essas alterações. Para onde vamos?

Na última Conferência da ONU sobre Mudança Climática, a COP26 - a maior e mais importante conferência sobre o clima do planeta, que ocorreu em outubro de 2021, o relatório citado serviu como base científica para explicar a situação aos líderes mundiais. Sobre os cenários irreversíveis, as evidências apontam para o aumento do nível do mar, e que, nos próximos 20 anos, a temperatura global deve subir 1,5°C.

Podemos nos considerar invasores ou visitantes do planeta Terra. Onde a espécie humana estiver, alterações irão acontecer para beneficiar sua sobrevivência. Em todo caso, estará em uma das duas condições, afinal, sua presença é percebida sempre. 

Embora o conceito de sociedade nos lembre do "bem comum", não é assim que agimos. Nossa ganância desenfreada sem a percepção clara da finitude, não dimensiona o desgaste. Aparentemente, parece ser pouco 1,5°C a mais, entretanto, estamos entrando na nossa"validade".

A cada ano, reduzimos os recursos e a nossa existência vai ficando mais difícil. Somos, assim, a única espécie que pensa e a que mais destrói. Então, a racionalidade vira uma maldição.

Ou mudamos nossa conduta, ou seremos extintos. Estamos em um caminho sem volta, se assim o preferir. Segundo o relatório da ONU, estamos na última década para agir e minimizar os danos. Cabe a nós, pais, professores, alunos e sociedade como um todo, a esperança para um olhar mais cuidadoso com o nosso anfitrião: planeta Terra.

 

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Rodrigo Marques

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