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Pedro Henrique Antero: Eleição ou nomeação?
Opinião

Pedro Henrique Antero: Eleição ou nomeação?

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Pelo que se vê na TV ou se lê nos jornais e nas mídias sociais, o STF e o TSE estão decididos a escolher e nomear o novo presidente da República no final do corrente ano. De modo inconstitucional, segundo os melhores juristas do Brasil, o STF já anulou os processos de condenação de Lula, livrou-o da prisão, restabeleceu seus direitos políticos e o fez candidato ao cargo mais elevado da República. E tudo isso ocorreu após a comprovação de que Lula praticou o maior crime de corrupção na história do Brasil.

Essa estória do restabelecimento político de Lula tem sido acompanhada pela sociedade, sem muitas condições de reação, pois a maioria das instituições públicas, a partir do STF, foi aparelhada pelo PT para defender seu projeto político. Os recursos da sociedade esclarecida têm sido a realização de manifestações grandiosas que não impedem o passo a passo inconstitucional do STF, na busca dos interesses da esquerda.

O Congresso Nacional que tem os instrumentos legais para frear o ativismo político de certos ministros do Supremo está de rabo preso, por conta de inúmeros processos contra deputados e senadores na esfera daquela corte.

A sociedade brasileira não poderá assistir a tudo isso de braços cruzados. Seu derradeiro recurso, além das entusiastas manifestações, é apelar para as Forças Armadas, através do artigo 142 da Constituição, que lhes obriga a defender o funcionamento legal dos três poderes.

Essa ação constitucional das Forças Armadas, porém, tem o tempo certo para ser desencadeada e produzir seus efeitos. A eleição é um ato político que caracteriza a existência de um regime democrático. A respeito desse ato não podem pairar dúvidas relacionadas à sua lisura e seriedade. O TSE, entretanto, insiste em manter em sigilo a apuração dos votos e não admitir a possibilidade técnica de uma auditoria.

Como no VAR do futebol, o VAR da política tem que ser convocado antes do final do jogo, para dirimir as dúvidas. Não interessa ao Brasil vivenciar o trauma de uma eleição anulada. Ao contrário, os eleitores de bem do país exigem eleições limpas, sem subterfúgios e manobras, com resultados que vencedores e derrotados possam aceitar.

As Forças Armadas não podem permitir que a democracia seja destruída pelo Judiciário, indicando e nomeando o futuro presidente da República, ao invés de deixar que o povo o faça por eleições livres.

A próxima eleição presidencial representa muito mais que uma simples escolha de presidente. Ela irá significar a opção do país ou na direção da liberdade e livre mercado, ou, então, no rumo da ditadura, de mãos dadas à corrupção e ao socialismo. E o velho ditado nos assegura que "quem não luta pelo futuro que quer, tem de aceitar o futuro que vier". n

 

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Pedro Henrique Antero

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