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Jefferson Silva: Uma reforma no setor da construção civil
Opinião

Jefferson Silva: Uma reforma no setor da construção civil

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O e-commerce brasileiro é um sucesso, não tem como negar. Só no ano passado, o país faturou mais de R$ 161 bilhões, conforme levantamento realizado pela Neotrust, em abril de 2022. Para esse ano, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostrou que as expectativas também são de crescimento gradativo. A projeção é de arrecadação de R$ 169,5 bilhões.

Esses são ótimos números que mostram ao empreendedor a importância de estar nesse mercado eletrônico. E essa é uma percepção que o varejista de lojas da construção civil, por exemplo, teve. Em pesquisa da Juntos Somos Mais, elaborada em agosto de 2021 com os lojistas da construção civil, percebeu-se que, em 85% dos proprietários de lojas do setor, os canais remotos e digitais ajudaram a conquistar novos clientes e 84% afirmam que os mesmos ajudaram a aumentar vendas.

É bom ver que os pequenos e médios varejistas estão se estruturando para estarem presentes no e-commerce. No entanto, o segmento ainda é tradicional e offline, mas está entendendo a necessidade de estar presente nesses espaços virtuais de venda.

Pensar em vender em canais digitais também é entender a conjuntura econômica que estamos vivendo atualmente. O setor de construção civil encerrou bem positivo em 2021, com crescimento de 16%, segundo o levantamento realizado pela Anamaco, em parceria com o FGV IBRE.

A estimativa da Juntos Somos Mais, em 2022, é de crescimento de 11% em faturamento para o varejo de material de construção. A digitalização do setor abre mais um leque robusto e promissor de novas possibilidades para esses varejistas.

Atualmente, já existem plataformas que possibilitam ao empreendedor expor seus produtos sem possuir grandes recursos ou website próprio. Nesses ambientes virtuais são sanadas as principais dores dos comerciantes, como as dificuldades de atuar no online, de atrair clientes e de entrega dos produtos. Ou seja, uma verdadeira omnicanalidade na estratégia de conteúdo.

O mercado de vendas online é gigante e possível. Basta arregaçar as mangas, reformar o pensamento analógico e contar com plataformas que ajudem a colocar em prática todo o potencial que o varejo da construção civil tem no e-commerce brasileiro. Vamos nessa? n

 

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Jefferson Silva

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