O falastrão Jair Bolsonaro (PL), ainda presidente, passou 20 dias calado e sem trabalhar, mas reapareceu ontem (23/11/2022), no Palácio do Planalto, depois de mais uma bagunça armada por ele para atacar as instituições.
Na terça-feira, seu áulico, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — a mando do chefe — um relatório fajuto querendo provar que Bolsonaro ganhara as eleições presidenciais de outubro. Mas a realidade mostra sua vergonhosa derrota, mesmo depois de apelar para deus e o diabo, de mover céus e terras, de torrar uma montanha de dinheiro (público), e pôr instituições do Estado a serviço de sua candidatura.
Deu errado. Foi o primeiro presidente, desde a redemocratização, a não reeleger-se.
Agora, no que lhe resta no mandato, vai continuar fazendo o que fez nos últimos quatro anos: nada de útil em favor dos brasileiros. Mas vai insistir na campanha suja para tornar-se um ditador, deblaterando contra a democracia e movimentando seus soldadinhos de chumbo na tentativa de evitar que o novo governo assuma.
O temor de Bolsonaro, é que a volta à normalidade política e social, implicará o retorno dele e de sua seita de fanáticos ao esgoto onde habitavam.
Por isso, o presidente e seus generais estão pondo em marcha a mãe de todas as confusões para evitar, a qualquer custo, que o Brasil retome o seu caminho, pisoteando a livre escolha dos brasileiros nas urnas eletrônicas.
Todos os meios estão sendo usados pelo presidente e pelas Forças Armadas para inflamar os manifestantes golpistas, que se amontoam em frente aos quartéis e nas rodovias. Essa turba de ensandecidos praticam agressões de todo tipo, bloqueiam rodovias, ateiam fogo em caminhões, sequestram, atiram, depredam propriedades e fazem ataques armados equivalentes a terrorismo.
O que se pode pensar senão que uma tentativa de golpe está sendo organizado à luz do dia, animado pelas autoridades constituídas do Executivo? Ou, no mínimo, pretendem sequestrar o País para exigir como resgate uma anistia aos crimes dos Bolsonaros? n