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Luisa Cela: A Cultura vai tomar posse
Opinião

Luisa Cela: A Cultura vai tomar posse

Cultura é a celebração da diversidade, ponto de partida e de chegada, travessias, para um país que busca superar as desigualdades em direção a um futuro com mais justiça social, poesia e alegria
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Luisa Cela. Secretária da Cultura do Estado do Ceará (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Luisa Cela. Secretária da Cultura do Estado do Ceará

A Cultura vai tomar posse! Um momento de celebração de toda cultura brasileira. É com esse sentimento de alegria e de responsabilidade que aceitei, com muita honra, o convite do governador Elmano de Freitas para assumir a liderança da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. Após anos desafiadores para os fazedores e fazedoras de cultura e arte em nosso país, abre-se uma nova perspectiva para as políticas culturais com a recriação do Ministério da Cultura e a afirmação de sua importância estratégica para o fortalecimento da democracia brasileira. Cultura é a celebração da diversidade, ponto de partida e de chegada, travessias, para um país que busca superar as desigualdades em direção a um futuro com mais justiça social, poesia e alegria.

O Estado do Ceará se destacou pelos crescentes investimentos nas políticas culturais, pela ampliação orçamentária e pelo fortalecimento da capacidade institucional da Secretaria da Cultura. Honro aquelas e aqueles que vieram antes de mim, e que pavimentaram o caminho de ação e de pensamento até aqui.

Assegurar as conquistas é uma premissa básica para que seja possível aperfeiçoar e ousar na construção de inovações que instaurem um novo ciclo para as políticas culturais conectadas com o nosso tempo e capazes de superar desafios, por vezes não tão novos, por vezes ainda desconhecidos.

Qualificar a rede pública de instituições culturais, descentralizar os investimentos para todas as regiões do Estado do Ceará, valorizar os trabalhadores e trabalhadoras da cultura, fortalecer a política de fomento, construir relações mais sólidas e profundas com a economia, o turismo e a educação são todos grandes desafios.

Penso que, talvez, neste tempo de ataques terroristas e criminosos contra símbolos importantes da democracia e da república brasileira, ser capaz de contribuir com a revolução simbólica necessária para superar a barbárie humanitária, a crise climática e o extremismo político seja o maior deles. Que a Cultura tome posse do Brasil! n

 

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