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Uirá Porã: Hackers gestão pública = bem comum e felicidade
Opinião

Uirá Porã: Hackers gestão pública = bem comum e felicidade

O FeliciLab reafirma sua vocação para auxiliar o Governo do Estado na transformação digital da gestão - na Saúde e em quantas áreas for preciso
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Como é ser hacker dentro da gestão na saúde pública? Posso te contar uma parte, mas essa história exige perceber alguns caminhos que foram percorridos.

Seis meses antes da pandemia estourar no Brasil eu fui parar na Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa). Pensei no que já conhecia sobre gestão pública, mantive o otimismo no olhar, e aceitei o convite.

Já me apresentei como hacker. A ideia era abrir os códigos para encontrar soluções para o SUS. Logo fiquei feliz em saber que o propósito institucional do SUS do Ceará é "promover o Bem Estar e a Felicidade das pessoas". 

Esse visão me marcou, e quando fui chamado para assumir o desafio na Escola de Saúde Pública para criar um Laboratório de Inovação para o SUS do Ceará, percebi que a missão da Escola correspondia à da Secretaria de Saúde: também buscava o bem estar e a Felicidade das pessoas. Não poderia fazer mais sentido, o nome do laboratório só poderia ser: FeliciLab. 

A partir desse ponto eu passo a falar por um coletivo. Na experiência chamada Felicilab, inventamos soluções e processos. Criamos soluções para salvar vidas durante a pandemia, desenvolvemos um modelo de governança colaborativa para a democracia em rede, criamos uma narrativa para o uso de métodos de design que nomeamos como Terapia Institucional, feita para atuar na identificação de problemas e  no desenvolvimento de tecnologias.

Tudo isso feito por uma equipe que trabalha na maturidade de suas relações ao mesmo tempo em que produz resultados.

Os times do laboratório também são uma experiência. Experiência de composição da eficiência produzida com liberdade e afetividade, ainda que instalada no duro ambiente da gestão pública. É uma experiência atenta ao bem comum, ao amor e à felicidade das pessoas. O resultado dessa combinação foi, e continua sendo, a mudança na vida da população.

Avançamos muito, mas não podemos seguir sem recursos que estruturem o Laboratório e seu portfólio essencial. Nossos métodos e modelos, que têm conduzido a transformação digital da ESP, estão prontos para uma necessária ampliação do nosso escopo de atuação.

A Saúde é a única secretaria que tem recursos para, sozinha, tocar a sua própria transformação digital, e é justamente por isso que deve estar na linha de frente de um processo que todo o Estado precisa viabilizar, de forma simultânea. 

O FeliciLab reafirma sua vocação para auxiliar o Governo do Estado na transformação digital da gestão - na Saúde e em quantas áreas for preciso. 

 

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