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Gildomar Marinho: Banco do Nordeste, CNBNB, cultura, arte, g25 anos do CCBNB: cultura, arte, Nordeste, resistência!
Opinião

Gildomar Marinho: Banco do Nordeste, CNBNB, cultura, arte, g25 anos do CCBNB: cultura, arte, Nordeste, resistência!

A importância de um centro cultural precisa ser dimensionada muito além do espaço físico, para o que ele pode gerar do ponto de vista histórico, de contribuir com a cidade, a cultura, a arte, a ocupação do Centro, entre tantos outros aspectos
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O Centro Cultural Banco do Nordeste está comemorando 25 anos. Uma longa trajetória, iniciada na realidade muito antes, uma vez que o Banco do Nordeste sempre contribuiu para a construção de desenvolvimento econômico, social e cultural de sua área de atuação. Mesmo antes de o centro cultural abrir as portas, o banco sempre apoiou a cultura através de várias ações, como o financiamento e o apoio direto a projetos culturais.

Ao longo destas duas décadas e meia, o centro cultural contribuiu para a formação de diferentes gerações. Recebeu artistas como Zé Celso Martinez Corrêa, que recentemente se despediu, entre inúmeros outros e outras, de outros estados mas principalmente do Ceará, valorizando a nossa produção e contribuindo para destacá-la para o público e gerar mais visibilidade e presença, mais conhecimento e reconhecimento, mais percepção e identidade.

Não por acaso, os artistas, produtores e técnicos destacam com frequência o CCBNB como um equipamento cultural acessível, democrático e inclusivo, pra valer, com espaço para todos e todas. São inúmeros os artistas, programas, ações, projetos que fizeram e fazem parte dessa história. Citar nomes seria correr riscos em demasia, porque todos e todas, cada um, cada uma foi fundamental ao longo desses 25 anos.

A importância de um centro cultural precisa ser dimensionada muito além do espaço físico, para o que ele pode gerar do ponto de vista histórico, de contribuir com a cidade, com a cultura, com a arte, com o desenvolvimento, a ocupação do Centro, entre tantos outros aspectos. O CCBNB abrange essa enorme diversidade de linguagens artísticas e, dentro delas, de expressões, de reflexos da realidade contemporânea, do nosso tempo, da cidade, do que a gente é. Do que a gente pode ser, como disse, sobre o Nordeste, o grande Celso Furtado. Se ainda não chegamos a ser o Nordeste que podemos ser, do ponto de vista socioeconômico, o centro cultural contribui para impulsionar a economia da cultura e para destacar cada vez mais a cultura do Nordeste, a história que temos, a nossa contribuição para a cultura brasileira. n

 

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Gildomar Marinho

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