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Paulo Câmara: O papel do Banco do Nordeste na retomada do desenvolvimento econômico e social da região
Opinião

Paulo Câmara: O papel do Banco do Nordeste na retomada do desenvolvimento econômico e social da região

Nosso compromisso com a sustentabilidade também é evidente nos investimentos de R$ 7,10 bilhões destinados à geração de energia renovável, promovendo fontes limpas e contribuindo para o desenvolvimento sustentável
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Em 2023, o Banco do Nordeste ajudou a gerar ou manter 1,9 milhão de empregos nos nove estados nordestinos e nos municípios do Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, dentro de sua área de atuação. Ao atingir a cifra inédita de R$ 43 bilhões em contratos, via Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) no ano passado, o BNB se consolidou como principal agente financiador e de desenvolvimento da região nessa retomada da economia realizada pelo Governo do Presidente Lula.

Nosso papel como banco de fomento tem sido de focalizar recursos nos segmentos que mais precisam. O Semiárido, região prioritária na Política Nacional de Desenvolvimento Regional, recebeu investimentos de R$ 28 bilhões, representando 64,19% do total financiado. Os municípios de baixa e média renda, abrangidos pelas microrregiões prioritárias, foram destinatários de R$ 36,49 bilhões, correspondendo a quase 84% dos financiamentos do FNE.

Para os segmentos de microempresas e empresas de pequeno porte, o Banco destinou R$ 5,43 bilhões, sendo 62,2% direcionados aos municípios do Semiárido, com 16.915 operações de crédito realizadas. O programa Crediamigo, manteve sua liderança no microcrédito produtivo do País, desembolsando R$ 10,64 bilhões.

Em 2023, o programa Agroamigo, voltado para a Agricultura Familiar, atingiu a marca histórica de R$ 5,67 bilhões aplicados, gerando um impacto significativo no Valor Bruto da Produção e no valor agregado, resultando em aumento de salários, tributação e empregos na região.

Nosso compromisso com a sustentabilidade também é evidente nos investimentos de R$ 7,10 bilhões destinados à geração de energia renovável, promovendo fontes limpas e contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Também direcionamos mais de R$ 2,7 bilhões para saneamento, promovendo saúde e cidadania.

Os números revelam um Banco do Nordeste atuante, não apenas como agente financeiro, mas como vetor da economia regional. As projeções indicam impactos socioeconômicos significativos, com a geração e manutenção de empregos e incremento na massa salarial, em uma região que estimamos crescer acima da média nacional na próxima década. Sempre com a preocupação da preservação ambiental.

Dessa forma, o Banco do Nordeste reafirma seu papel vital no fomento da economia e redução de desigualdades intra e interregionais, consolidando-se como um agente catalisador do desenvolvimento e promovendo resultados positivos para os estados e municípios que compõem a sua área de atuação e para o Brasil.

 

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Paulo Câmara

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