Há cerca de 15 mil anos, curandeiros buscavam aliviar dores e salvar vidas. Mas, somente no século XI, a medicina iniciou sua organização e sistematização. Hoje a saúde no Brasil reflete um cenário multifacetado, pois, apesar de sua riqueza em diversidade cultural e biológica, o país enfrenta profundas desigualdades, gerando grandes desafios. A integração de tecnologias à prática médica, por sua vez, oferece avanços importantes, mas exige reformulação curricular para formar médicos aptos a essa nova realidade.
Nesse contexto, torna-se imprescindível repensar a formação médica, priorizando o desenvolvimento de profissionais que unam competência técnica, domínio dos avanços científicos e tecnológicos, habilidades práticas e atendimento humanizado.
Diante disso, a escolha de professores é fundamental nesse processo. Eles devem ser qualificados, inspiradores, comprometidos com a docência e capazes de orientar os alunos de forma ética e motivadora. Além disso, as metodologias precisam ser selecionadas com rigor, de modo a atender ao conteúdo, aos objetivos e ao contexto de aprendizagem. A telemedicina já é regularmente utilizada. Sua aplicação é indispensável, especialmente em regiões remotas, onde, muitas vezes, é a única opção de atendimento.
Em áreas urbanas, ela oferece conforto e agilidade a pacientes e médicos. Paralelamente, a Inteligência Artificial (IA) revoluciona a prática médica, aumentando a eficiência do atendimento. Incorporar a IA e a telemedicina nos currículos médicos é essencial para garantir seu uso ético e eficaz, sem comprometer a humanização do cuidado.
A educação médica contemporânea deve ser dinâmica, adaptar-se às rápidas transformações científicas e tecnológicas. Com isso, o principal desafio é formar médicos competentes, capazes de integrar inovação tecnológica com cuidado humano. Os educadores, comprometidos, moldam uma geração de profissionais prontos para inovar, equilibrando ética, tecnologia e empatia.