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O desenvolvimento e a sustentabilidade
Opinião

O desenvolvimento e a sustentabilidade

O Brasil possui matriz energética cada vez mais renovável, uma das maiores reservas globais de biodiversidade, além do potencial de substituição de combustível fóssil, vantagens que competitivas precisam ser coerentes com os objetivos econômicos
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Lauro Chaves Neto 

 (Foto: Acervo pessoal)
Foto: Acervo pessoal Lauro Chaves Neto

A geopolítica mundial acelerou o processo de redesenho do desenvolvimento, obrigando países e empresas a planejarem e implantarem estratégias adequadas à nova realidade, principalmente com mais sustentabilidade.

As novas Políticas de Desenvolvimento têm o potencial para melhorar a competitividade do Brasil e esse movimento deve ter a sustentabilidade como foco. O país possui uma matriz energética cada vez mais renovável, uma das maiores reservas globais de biodiversidade, além do potencial de substituição de combustível fóssil, essas vantagens competitivas precisam ser coerentes com os objetivos econômicos.

As sucessivas Conferências das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (as COP), progressivamente, têm aumentado o incentivo para investidores e empresários assumirem mais protagonismo. Já existe um movimento crescente para a formação de portfólios mais saudáveis com a diversificação de opções de investimentos sustentáveis.

O recomendável é que o ESG (governança ambiental, social e corporativa) faça parte da cultura organizacional das empresas em todas as suas decisões, seja no relacionamento com o cliente, na logística ou na destinação dos resíduos, por exemplo, transformando tudo isso em um fator de competitividade dos negócios.

Dos três eixos ESG, a governança com certeza é a vertente mais familiar no meio empresarial, a área ambiental também ganhou muitos adeptos, porém a área social é onde ocorrem menos ações, predominando a idéia que essa é uma responsabilidade essencialmente do poder público.

Externamente é possível usar a expertise para ajudar nas iniciativas de combate à pobreza e na redução das desigualdades, e ainda atuar diretamente em projetos sociais, contribuindo para a melhora da qualidade de vida dos mais vulneráveis.

Internamente deve-se melhorar as condições e as relações de trabalho, estimular as políticas de inclusão e diversidade, garantir a segurança de dados, promoção de impacto positivo na comunidade do seu entorno, além de respeitar os direitos humanos.

A sustentabilidade do desenvolvimento, portanto, deve ser construída de forma compartilhada!

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