Com a graça de Deus, o ano que vem finalmente encerrará um ciclo no Ceará iniciado há 40 anos com o “governo das mudanças”, de ruptura histórica com o coronelismo, digamos, raiz. Desde 1986, quem verdadeiramente defende uma gestão eficaz sedimentada em valores e princípios cristãos tem sido coadjuvante nas campanhas para o Governo do Estado. Entretanto, após os resultados das eleições de 2018 (culminando com a municipal de 2024), esse crescente espectro político - que trabalha por menos impostos e mais ética e liberdade - ganhou musculatura e merece ser o grande protagonista no próximo pleito.
Até porque representa o pensamento da maioria dos cearenses que, segundo as últimas pesquisas, se definem pró-vida (desde a concepção e contra o aborto), não tolerando a liberação das drogas - como a nada inofensiva maconha - e nem a proliferação dos jogos de azar e muito menos a ideologia de gênero, uma covardia com nossas crianças. Portanto, a necessária “locomotiva das mudanças” deve ser puxada pelos autênticos conservadores, de direita e sem “acordões” para emplacar projetos pessoais.
Inevitavelmente, só vejo essa representação hoje no PL e Novo. Ambos têm legitimidade para conduzir quebras de paradigmas, até porque não participaram das últimas “gestões” daqui, ou seja, não tiveram suas ideias testadas a nível regional e não são corresponsáveis por esse caos que teima em transformar a “Terra da Luz” em trevas.
É claro que podemos e devemos buscar apoios na construção partidária, mas a população quer e merece ver coerência no comando para ter perspectiva real de alternância de poder depois de mais de uma década de desmandos de um mesmo grupo político e que se desentendeu recentemente... É preciso coragem e integridade para realizar mudanças de fato, especialmente na saúde e na segurança pública, irresponsavelmente ignoradas pela oligarquia PT e PDT.
E não adianta agora mudar de partido para voltar ao poder! É dessa turma a digital da tragédia que humilha nosso povo, onde um poder paralelo conduzido por facções criminosas extorque e ataca empreendedores, gerando desemprego sem falar no medo e revolta de moradores que chegam a ser expulsos de suas casas.
Esse drama humanitário não tem como ser resolvido por quem estava junto até ontem do lado de lá, confundindo o eleitor, entre uma campanha e outra, apenas trocando nomes e cores das camisas (ora vermelha, ora amarela), mas mantendo a velha prática da cooptação, barganha e corrupção.
Aliás, quem se aproxima da direita hoje votou como para Presidente em 2022? O que pensam sobre a anistia a brasileiros que não pegaram em armas, não assaltaram bancos, nem sequestraram embaixador mas tiveram negado seu acesso ao devido processo legal? Como se posicionaram sobre a defesa das liberdades individuais durante a pandemia? E sobre os golpes do STF à Constituição do País?
Acorda, Ceará! Não dá para se iludir e trocar seis por meia dúzia. Chegou a hora de uma nova redenção! Paz & Bem