A Inteligência Artificial (IA) já impacta diretamente nossa vida, estando presente em mais de 92% (IBGE, 2023) dos lares brasileiros com acesso à internet.
Entre as áreas que exploram a IA, a Educação se destaca, trazendo desafios à relação entre estudantes e professores. Para entender a IA, é preciso reconhecê-la como uma tecnologia que expande as capacidades humanas, sem substituir a experiência intelectual.
Como tantas outras inovações tecnológicas ao longo da História — como o livro impresso e a caneta — a IA amplia nosso acesso ao conhecimento. Um algoritmo é, ao mesmo tempo, tecnologia e expressão cultural. Ele processa padrões, simula aspectos da cognição, mas não possui subjetividade, emoções ou história de vida.
A Inteligência Humana (IH), por outro lado, é consciente e autônoma. Somos capazes de refletir sobre nossos próprios pensamentos, questionar e reinventar padrões. Enquanto a IA reconhece padrões e prevê comportamentos, a IH interpreta, cria e transforma informação em conhecimento.
Diante disso, o conceito de Inteligência Aumentada se torna essencial. Diferente da IA pensada como substituta da IH, a Inteligência Aumentada propõe uma relação colaborativa. A IA potencializa habilidades humanas ao automatizar tarefas, ampliar a capacidade analítica e sugerir novas possibilidades, sem comprometer o julgamento ético, a empatia ou a intuição. Inclusive, este próprio texto é um exemplo prático de Inteligência Aumentada: utilizei IA para revisar, reduzir o número de caracteres e aprimorar a clareza da escrita, sem abrir mão da autoria e do pensamento crítico.
Este é um debate contínuo. Devemos questionar constantemente como utilizamos a IA e até que ponto ela molda nossos sentidos e decisões com base nos dados que lhe fornecemos.
Participe da nossa live no dia 16/6, às 19h30, com o educador e professor de meditação Paulo Barros. Vamos levar esse tema à prática.
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