A tarefa de liderar é um dos maiores desafios para sonhadores e visionários. Engajar pessoas em um propósito, enquanto o algoritmo divide e as instituições estão cada vez mais distantes da plenitude humana, virou quase uma missão impossível.
O segredo pode estar em cultivar uma cultura organizacional centrada nas pessoas. Ou seja, que flexiona os objetivos da empresa com os objetivos individuais, construindo uma coesão social capaz de gerar benefícios coletivos. É impossível ter motivação sem que suas necessidades sejam assistidas.
Conceitos como a pirâmide de Maslow continuam contribuindo para a construção de times engajados. Infelizmente, a teoria tem sido deixada de lado pela financeirização do capital, sujeitando o trabalho à busca ininterrupta por lucros e performance.
Os consumidores precisam receber suficiente para o básico e mais um pouco, a fim de que as empresas possam continuar vendendo. Caso contrário, nenhuma estratégia salvará a sociedade da falência. Empresas devem ser meios de conectar recursos e pessoas, não apenas de centrar riqueza.