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Zeladoria e respeito ao cidadão
Opinião

Zeladoria e respeito ao cidadão

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É dever da Prefeitura cuidar da cidade, garantindo saúde, educação, limpeza, transporte e ordenamento urbano. Para isso, precisa de planejamento, equipe técnica qualificada e comunicação eficiente com a população. No entanto, em Fortaleza, o que predomina é omissão, descaso e inoperância.

Questões básicas são ignoradas por prefeitos, secretários, assessores, servidores e, principalmente, vereadores, cuja principal função deveria ser fiscalizar o Executivo. O contraste é gritante: enquanto campanhas eleitorais gastam milhões, a cidade segue abandonada.

Exemplos não faltam: a coleta seletiva de recicláveis, implantada na gestão anterior, foi descontinuada em 2025. Automóveis e motos com escapamentos adulterados ou som alto circulam impunemente, gerando poluição sonora e prejudicando a saúde de idosos, crianças e autistas.

Buracos causados por tampas de esgoto e água desniveladas são perigos constantes, sem qualquer ação corretiva da fiscalização. Imóveis ociosos se multiplicam sem que a Prefeitura cobre IPTU Progressivo ou adote as medidas previstas em lei.

Ruas estreitas viraram verdadeiros gargalos por falta de ordenamento viário. Ligações clandestinas de esgoto, há décadas conhecidas pela Prefeitura, continuam intocadas, especialmente nas áreas nobres.

Cães soltos, inclusive de raças perigosas, circulam livremente em praças e calçadões, sem coleira ou focinheira, à vista de agentes da Guarda Municipal, AGEFIS e Polícia, que nada fazem.

O descarte ilegal de lixo e entulho se espalha pela cidade, sem fiscalização ou punição. Prédios com risco estrutural seguem ocupados, sem a exigência do Certificado de Inspeção Predial.

É urgente que autoridades municipais cumpram seu dever. A população exige respeito, ação e compromisso com a cidade.

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