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Adivinha quem é!
Opinião

Adivinha quem é!

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Emmanuel Teófilo Furtado. Professor titular da UFC, desembargador e pós-doutor em Direito do Trabalho pela Univ. de Salamanca-ES. (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal Emmanuel Teófilo Furtado. Professor titular da UFC, desembargador e pós-doutor em Direito do Trabalho pela Univ. de Salamanca-ES.

“Fé pra quem é forte; fé pra quem é foda; fé pra quem não foge à luta; fé pra quem não perde o foco; fé pra enfrentar esses “filha da puta” – sic – (autoria de Iza e cantada por Caetano e Bethânia).

A recente biografia de Fernando Morais abordou grande parte da vida dele, embora seus leitores estejam à espera do 2º volume — ou do 3º, se é que a grandeza do biografado há de caber mesmo em sete volumes, como pretendeu Marcel Proust ao descrever a vida da sociedade francesa do início do século XX, na obra “Em Busca do Tempo Perdido”.

O biografado de Morais se encaixa na música dos dois baianos, pois, sendo forte, suportou de cabeça erguida mais de 580 dias de injusta prisão, rejeitando acolhida em inúmeros países e querendo sair pela porta da frente, ao tempo em que juiz, procurador e os EUA, tudo junto e misturado, em conluio, conduziram julgamento injusto, ratificado pelo TRF4 e depois corretamente anulado pelo STF.

Ele é foda, pois não se curvou a caprichos do atual presidente americano, que, querendo manietar a Justiça Brasileira em prol de libertar golpista confesso, taxou o Brasil de forma absurda. O biografado sustentou que não telefonaria para “o dono do mundo”, que, com certeza, iria humilhá-lo, como fez com Zelensky.

Não foge à luta o filho de dona Lindu, pois tem o poder de congregar lideranças e ceder quando necessário, tanto que conseguiu formar grupo heterogêneo que o galgou ao 3º mandato como presidente do Brasil.

Sua fé faz com que não perca o foco, que são os mais necessitados de um dos países mais desiguais do mundo no que se refere à distribuição de riquezas. Tirou o Brasil, em dois anos de mandato, do mapa da fome, ao mesmo tempo em que vem fortalecendo os BRICS e conseguindo diminuir a degradação ambiental na Amazônia — pulmão do planeta —, em vez de querer “passar a boiada”, como pretendia o “desgoverno” anterior, o pior da história do Brasil.

São por tais atributos que esse doutor “honoris causa” de inúmeras universidades estrangeiras vem conseguindo enfrentar “esses filha da puta” que só pensam nos seus umbigos e nos de suas famílias, desprovidos que são de empatia humana!

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