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Jade Romero: A transformação que vem da infância
Opinião

Jade Romero: A transformação que vem da infância

Destaco a construção de Centros de Educação Infantil para garantir ambientes adequados e seguros para as crianças enquanto suas mães podem trabalhar ou estudar. Somente na atual gestão, são quase 70 CEIs entregues à sociedade
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Jade Romero. Vice-governadora do Ceará e secretária da Proteção Social. (Foto: Gentil Barreira/Divulgação)
Foto: Gentil Barreira/Divulgação Jade Romero. Vice-governadora do Ceará e secretária da Proteção Social.

O mês de agosto festeja a primeira infância, período da vida de uma criança que vai dos zero aos seis anos de idade. A ciência já identificou que a quantidade de conexões neurais que se formam nessa fase é maior que em outras etapas do desenvolvimento. Isso nos fala sobre a importância que deve ser dada à infância, entendendo esse momento como decisivo na vida dos indivíduos e para nossa formação como sociedade.

Aqui no Estado, temos celebrado esse mês com a certeza de que o cuidado com a infância já tem políticas públicas bem definidas e em largo desenvolvimento para as famílias cearenses. Dez anos atrás, o Governo do Estado deu os primeiros passos com a criação do programa Mais Infância Ceará, que em um processo evolutivo tornou-se lei e foi abarcando uma série de ações e projetos que hoje se espalham nos 184 municípios cearenses.

Destaco aqui a construção de Centros de Educação Infantil para garantir ambientes adequados e seguros para as crianças enquanto suas mães podem trabalhar ou estudar. Somente na atual gestão, são quase 70 CEIs entregues à sociedade. Construímos espaços sociais de estímulo à convivência, ao lazer e ao brincar, garantimos uma transferência de renda complementar às famílias com crianças nessa faixa etária, e estimulamos os municípios a colocarem as crianças no centro de suas políticas, criando planos municipais da primeira infância.

A partir desses passos, temos avançado com novas políticas e alcançando importantes resultados transformadores como a saída de quase 60 mil crianças da extrema pobreza. Atualmente, temos trabalhado em duas frentes fundamentais: os programas de parentalidade, que buscam dar conhecimento às famílias para uma educação sem violências, sem palmadas e castigos físicos e permeada de afeto; e a paternidade ativa, trazendo os homens para mais perto da criação de seus filhos.

Não temos dúvida de que esse é um caminho - sem volta - para uma sociedade com mais afeto, mais equidade, em uma transformação consistente que tem suas bases fincadas na infância.

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