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José Guimarães: Precisamos libertar o Brasil da pauta da impunidade da oposição
Opinião

José Guimarães: Precisamos libertar o Brasil da pauta da impunidade da oposição

Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, precisam se somar ao grande esforço do governo no enfrentamento dos problemas decorrentes das tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos e à mobilização nacional em defesa da nossa soberania, das instituições da República, e da reafirmação da democracia
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José Guimarães

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O Brasil passa por um momento que requer união e mobilização nacional, para defender nossa soberania e nossas instituições republicanas contra ataques de agentes de interesses externos.

Os ataques passaram a ocorrer a partir da adoção da política externa ativa e altiva do governo Lula, que resgatou nossa soberania, reposicionou o Brasil na geopolítica internacional e o projetou como potência econômica e política global.

O Brasil preside o Brics, o Mercosul - negocia o acordo Mercosul/União Europeia - e presidiu recentemente o G20. O Presidente Lula lidera, nos fóruns internacionais, a defesa do multilateralismo, da reforma da governança global, a erradicação da fome, da pobreza extrema, a paz entre as nações e o desenvolvimento sustentável com transição energética, justiça social, tributária e ambiental. Propôs a instituição do Pacto Global Contra a Fome, que já conta com a adesão individual de 82 países. Pautas que não interessam aos Estados Unidos, que vivem um momento dramático diante do desenvolvimento da China e a iminência de uma crise financeira sistêmica sem precedentes, decorrente do endividamento exponencial de mais de 120% do PIB e da desvalorização do dólar no mundo.

No cenário político nacional, as máscaras dos gerentes de interesses externos caíram. Os últimos fatos têm revelado o submundo antipatriótico de ativistas servis da oposição, que têm agido sob comando de forças políticas dos Estados Unidos, na tentativa de desestabilizar o País, com ataques diretos às nossas instituições.

A articulação, nos Estados Unidos, de setores da oposição ao governo Lula, para os ataques contra o Brasil, acontece num momento em que nossas instituições dão demonstração de força republicana e firmeza da nossa democracia, na investigação e preparação do julgamento dos envolvidos na tentativa de golpe de Estado do dia 8 de janeiro de 2023.

Momento em que o Brasil, em plena reconstrução, ocupa a sétima posição no ranking de crescimento econômico (3,4%, em 2024) entre 40 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com a menor taxa de desemprego da série histórica (5,8% no segundo trimestre de 2025), aumento recorde da renda, que atingiu R$ 3.477 mensais e inflação controlada. Além desses, todos os demais indicadores são positivos.

A articulação de parlamentares da oposição com o governo dos Estados Unidos, que resultou na taxação em 50% às nossas exportações, e instituição de sanções ao ministro Alexandre de Moraes, tem como objetivo sabotar o projeto nacional soberano e democrático comandado pelo Presidente Lula.

Com apoio explícito às tarifas impostas às nossas exportações, a oposição se tornou responsável pelo atentado à nossa soberania e por levar ao desemprego mais de 146 mil trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. Famílias que passarão a viver em situação de extrema vulnerabilidade.

Para enfrentar os graves prejuízos causados à nossa economia, o presidente Lula, juntamente com o vice-Presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o ministro Fernando Haddad, reuniram as lideranças empresariais de cada setor, debateram a situação e tomaram decisões para amenizar as perdas.

O governo organizou um conjunto de ações e abertura de linhas de crédito para socorrer todos os setores e proteger o máximo de empregos. Aqui, vale destacar o extraordinário trabalho do vice-Presidente e ministro Geraldo Alckmin, na busca das soluções.

Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, precisam se somar ao grande esforço do governo no enfrentamento dos problemas decorrentes das tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos e à mobilização nacional em defesa da nossa soberania, das instituições da República, e da reafirmação da democracia.

Quanto ao motim de parlamentares da oposição, que impediu a abertura da sessão após o recesso, não poderá prevalecer a impunidade sob pena de desmoralização do Congresso Nacional. As regras das duas casas são claras, os fatos são reveladores do propósito da oposição de desmoralizar as presidências da Câmara e do Senado, e de estabelecer o caos. A sociedade espera por punições com o devido rigor das normas legais.

O Brasil não pode continuar refém da pauta da oposição, que quer o caos e está tentando livrar das barras da Suprema Corte os indiciados da organização criminosa golpista. Querem a impunidade. Precisamos virar essa triste página da nossa história, respeitar o trabalho do Supremo Tribunal Federal e nos dedicarmos à aprovação de projetos estruturais de interesse da sociedade brasileira, para que o Brasil possa superar seus históricos problemas.

Câmara e Senado devem somar esforços para aprovar matérias, como o projeto de lei que isenta de pagar imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil, o projeto de taxação dos super-ricos, redução da jornada de trabalho e fim da escala 6x1, o projeto de regulamentação das big tech e a PEC da Segurança Pública, assuntos que atendem ao clamor público e tantos outros que estão paralisados por conta da tentativa de impedir a condenação dos indiciados pelo STF pelos crime de atentado ao estado democrático de direito, entre outros.

Enfim, o Brasil precisa continuar a crescer, a gerar empregos e renda, a cuidar do meio ambiente, a se projetar no mundo de forma soberana e cooperativa e o Congresso Nacional não pode se deixar enredar em problemas que dizem respeito ao Poder Judiciário.

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