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Uma Fortaleza justa e sustentável
Opinião

Uma Fortaleza justa e sustentável

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João Vicente. Secretário do Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza. (Foto: marcos moura/Divulgação)
Foto: marcos moura/Divulgação João Vicente. Secretário do Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza.

Entre 2016 e 2023, Fortaleza perdeu cerca de 19,5% de sua área florestal. A boa notícia é que a natureza tem uma grande capacidade de se regenerar, mas, para isso ser possível na nossa cidade, é preciso conduzir o crescimento de forma estratégica, garantindo um avanço responsável, justo e sustentável.

Com os eventos climáticos extremos que vemos atingir diferentes regiões do País, precisamos fazer de Fortaleza uma cidade capaz de se antecipar e se recuperar de impactos climáticos, como enchentes ou ondas de calor intenso. Além de impulsionar medidas que assegurem o bem-estar físico e mental dos fortalezenses.

Com isso em mente, a gestão do prefeito Evandro Leitão herdou a missão fundamental de atualizar e aprovar o Plano Diretor Participativo e Sustentável de Fortaleza (PDPS). As audiências públicas para discutir o novo Plano estão em curso desde o início de agosto.

A cada sábado, a Prefeitura de Fortaleza, por meio de pastas como a Secretaria do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), o Instituto de Pesquisa e Planejamento de Fortaleza (Ipplan), a Defesa Civil de Fortaleza e outros órgãos municipais, está apresentando à população - parte indispensável desse processo - o panorama atual da cidade e colhendo propostas para novas diretrizes.

Na área de meio ambiente, o foco está na regeneração e preservação das áreas verdes, incorporando as atuais Unidades de Conservação como Zonas Ambientais de Proteção (ZPA) no novo Plano, o que amplia em 64,53% a área natural protegida da cidade.

Sobre a evolução urbanística, nossa visão se concentra em qualidade de vida, queremos orientar a ocupação da cidade para áreas de moradia acessível e de uso misto, onde as pessoas consigam trabalhar, ter lazer, fazer compras e resolver suas coisas perto de casa.

Adensar regiões onde há presença de corredores de transporte público e promover o acesso mais fácil a comércios e serviços básicos.

Temas como eficiência energética, gestão de resíduos e valorização das comunidades tradicionais também estão inseridos no nosso guia de ações.

A discussão do Plano Diretor terá dois ciclos, encerrando no mês de outubro.

 

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