O Ceará amarga hoje o resultado da incompetência e do descaso dos governos petistas. Enquanto o discurso é de avanços na educação, a realidade escancara o contrário: obras de escolas paradas, creches inacabadas e promessas que nunca saem do papel. O marketing é forte, mas o futuro das nossas crianças segue abandonado.
Tenho percorrido diversas cidades denunciando o abandono: Pacoti, Missão Velha, São Luís do Curu e até Fortaleza. Em todas elas, o mesmo retrato vergonhoso: estruturas erguidas pela metade, orçamentos milionários já consumidos e crianças sem sala de aula. Tem obra parada há anos. Tem obra que nunca nem iniciou. Tem dinheiro público jogado no lixo, só não tem local para o ensino! E enquanto o povo sofre, o governo segue comemorando números fictícios.
Ah! E o chamado Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica virou só mais uma peça de marketing, vendida como solução, mas incapaz de tirar o tijolo do lugar. De prometer eles são bons, para cumprir silêncio, atraso e descaso. Não dá mais para aceitar que a educação vire moeda de troca política e vitrine para discursos prontos.
E não nos esqueçamos: o atual ministro da Educação foi governador do Ceará por oito anos. Ou seja, Camilo Santana e o governo petista tiveram tempo, orçamento e poder para transformar a realidade. Mas o saldo é trágico: cerca de 2 mil crianças e jovens sem escola adequada para estudar e, até meados de 2024, 275 obras da educação paradas ou inacabadas no Estado, segundo o próprio MEC. O problema não é falta de dinheiro, é falta de prioridade.
Esse é o legado do PT: quatro vezes mais forte na propaganda, quatro vezes mais fraco na prática. Enquanto isso, o governo que não oferece sala de aula abre espaço para o crime. O traficante não atrasa obra, não falta ao serviço e não perde prazo. Está na esquina, pronto para cooptar jovens que deveriam estar dentro de uma escola. Aqueles que resistem, morrem! Como os dois jovens que foram sequestrados ao lado de uma escola no bairro Vicente Pinzon e achados mortos dentro de um rio!
A violência não espera edital, não espera inauguração, não espera propaganda oficial. Esse é o resultado que a gente vê diariamente: adolescentes mortos, famílias destruídas e uma geração condenada ao medo e à violência.
É revoltante assistir a governos aliados (federal, estadual e municipal) fingindo que está tudo bem. A omissão custa caro, custa o futuro do Ceará. E não adianta pintar fachada de colégio e inaugurar placa de obra que nunca foi concluída. Educação não se faz com marketing. Educação exige compromisso, ação, seriedade e respeito ao povo.
O que falta aos governantes é responsabilidade real com quem mais precisa. Nossas crianças e nossos jovens não podem continuar pagando a conta da incompetência de um governo que fala bonito, mas abandona salas de aula, professores e famílias inteiras à própria sorte. O Ceará não precisa de mais propaganda; precisa de futuro, precisa de dignidade, precisa de escolas abertas.