Carmelo Neto (PL), vamos combinar, escondia pouco seu incômodo com a situação na qual foi jogado com a mudança de comando regional da sigla, que saiu de suas mãos e está, agora, com o deputado federal André Fernandes.
O deputado estadual, que faz uma disputa surda contra Fernandes, sem exposição externa, está, agora, numa distante posição de vogal. Posse da nova direção foi em Brasília, quarta-feira passada.
Arnon Bezerra (PSB) estava certo que assumiria vaga de deputado federal com pedido de afastamento da Enfermeira Ana Paula (PSB). Eduardo Bismarck (Podemos), efetivo da vaga e afastado para ocupar cargo no governo estadual, teria costurado o acordo.
O ex-prefeito de Juazeiro do Norte não sabe dizer o que aconteceu para que até hoje a coisa não tenha se materializado, mas nega qualquer exigência prévia de filiação ao Podemos como determinante do impasse.
Eduardo Girão, o senador cearense do Novo, segue na sua quase obsessão com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), agora mirando em Flávio Dino, contra quem promete protocolar pedido de impeachment nos próximos dias.
Na sua compreensão, um juiz com interesse em "aniquilar os conservadores do Brasil" e que tem adotado postura parcial. A coisa é meio confusa porque na listagem dos "maus exemplos" prevalecem ações de antes da chegada de Dino ao STF, de quando ele era político.