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Katiana Pena: Uma década de transformação social
Opinião

Katiana Pena: Uma década de transformação social

A missão do IKP é clara: capacitar crianças e jovens para que se tornem protagonistas de suas próprias histórias e de suas comunidades, descobrindo potencialidades, desenvolvendo habilidades e construindo autoestima e cidadania
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Katiana Pena

Articulista

Dez anos parecem muito tempo quando olhamos para trás. Mas, para mim, representam apenas o começo de um sonho que segue em construção: o sonho de transformar vidas por meio da arte, da dança, da educação e do esporte.

O Grande Bom Jardim, território onde cresci, carrega marcas de luta, mas também uma potência imensa. Sempre acreditei que, se oferecermos oportunidades, nossas crianças e adolescentes podem traçar novos caminhos. Hoje, ao celebrar a primeira década do Instituto Katiana Pena (IKP), confirmo com orgulho que esse sonho se tornou realidade: já impactamos, de forma direta e indireta, mais de 10 mil famílias em Fortaleza.

Mais do que números, o que permanece são histórias. Histórias de jovens que encontraram no balé ou no hip hop a disciplina necessária para persistir na escola. De meninos e meninas que descobriram no esporte valores como respeito, coletividade e superação. De mães que voltaram a acreditar no futuro ao verem seus filhos florescerem. De comunidades que passaram a se reconhecer como parte de algo maior.

Nossa missão no IKP sempre foi clara: capacitar crianças e jovens para que se tornem protagonistas de suas próprias histórias e de suas comunidades. Abrimos caminhos para que descubram suas potencialidades, desenvolvam habilidades e construam autoestima e cidadania.

O Instituto nunca foi apenas um espaço físico. Ele é um ponto de encontro de sonhos, possibilidades e pertencimento. Reconhecer e valorizar nosso território foi uma virada de chave na nossa trajetória. Ao levantarmos a bandeira do Bom Jardim, mostramos que não há motivo para vergonha, mas sim orgulho.

Fazemos questão de entregar sempre o melhor para nossos educandos, para que cada criança, jovem e família possa compreender que seu lugar de origem é também fonte de potência, dignidade e transformação.

Se em dez anos conseguimos transformar tantas vidas, imagino o que as próximas décadas nos reservam. O compromisso segue o mesmo: acreditar na força da periferia, valorizar nossa gente e mostrar que, com oportunidades, o futuro pode ser diferente.

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