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Governança na Sustentabilidade Corporativa
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Opinião

Governança na Sustentabilidade Corporativa

A governança está diretamente relacionada à forma como a empresa é administrada, como toma decisões e como presta contas aos seus públicos. Envolve práticas de transparência, ética, responsabilidade e respeito às leis, criando uma cultura organizacional sólida e confiável
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Cybelle Borges. Coordenadora em Sustentabilidade da Cimento Apodi. (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal Cybelle Borges. Coordenadora em Sustentabilidade da Cimento Apodi.

Em uma era de mudanças climáticas, conflitos geopolíticos e aumento da complexidade social, as empresas estão cada vez mais conscientes de que seu papel na sociedade vai muito além do lucro. A sustentabilidade corporativa se tornou uma exigência não apenas do mercado, mas também da sociedade. Dentro desse contexto, a governança ganha um papel central e uma atuação transversal, não se limitando a um setor específico, mas perpassando todas as áreas da empresa.

A governança está diretamente relacionada à forma como a empresa é administrada, como toma decisões e como presta contas aos seus públicos. Envolve práticas de transparência, ética, responsabilidade e respeito às leis, criando uma cultura organizacional sólida e confiável.

Portanto, no seio da governança ganham força também os aspectos ambientais e sociais, que hoje fazem parte de uma agenda ampla e integrada. Isso quer dizer que o mercado, principalmente financeiro, exigirá cada vez mais indicadores e resultados que demonstrem o respeito ao meio ambiente, promovam o bem-estar das pessoas e garantam processos éticos e transparentes.

Vale ressaltar que um dos aspectos fundamentais da governança é a gestão de riscos. A governança, por si só, precisa estar atenta aos riscos que envolvem as atividades da empresa. A gestão de riscos, portanto, não é um item isolado, mas uma extensão natural da governança bem estruturada.

Por isso, cada vez mais conferências e encontros empresariais têm abordado esses dois temas de forma integrada. Um exemplo é o II Congresso Apodi de Sustentabilidade e ESG, que promoveu uma mesa-redonda com o tema “Cultura de governança e risco: fundamentos para empresas sustentáveis".

Desenvolver uma cultura de governança e risco significa adotar uma nova mentalidade empresarial. Uma empresa que pensa dessa forma se prepara melhor para o futuro, evita surpresas negativas e fortalece sua reputação. Mais do que isso: mostra que está comprometida com o desenvolvimento sustentável e com a construção de uma sociedade mais justa, equilibrada e transparente.

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