Na semana que antecede o Dia da Consciência Negra (20 de novembro), multiplicam-se as "palestrinhas" no escritório, na loja, na repartição, na igreja, na escola. Que bonitinho.
Os branquinhos organizam tudo: alguém lê um texto escrito por outro branco, chamam uma pessoa negra para cantar uma música, e pronto. Fofo? Não.
Isso não é Consciência Negra! É apenas a consciência negando, o ano inteiro, o racismo estrutural. Um alívio egóico, uma passada de pano clássica e recorrente na consciência negacionista.
E não é só nesse dia:
· No Dia da Mulher, oferecem
uma florzinha.
· No Dia dos Povos Indígenas, pintam o rosto. Sempre o mesmo ritual vazio.
O que é realmente Consciência Negra? Consciência Negra é prática, é ação, é compromisso. É viver e defender, todos os dias, princípios como: Igualdade racial; Ações afirmativas; Reparação histórica; Representatividade; Respeito às identidades negras; Valorização da cultura afro-brasileira; Combate ao racismo estrutural; Oportunidades iguais; Antirracismo ativo; Diversidade no mercado de trabalho; Educação inclusiva; Memória e ancestralidade; Direitos humanos; Justiça social; Protagonismo negro; Empoderamento; Acesso à universidade; Políticas públicas eficientes; Enfrentamento ao preconceito; Consciência histórica; Valorização das lideranças negras; Combate à violência racial; Inclusão digital e educacional; Equidade.
Consciência Negra é isso o ano inteiro, a vida inteira.