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POLÍTICA NA HORIZONTAL
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Opinião

POLÍTICA NA HORIZONTAL

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Danilo Forte, deputado cearense do União Brasil, tem intensificado seus movimentos em Brasília para viabilizar o próprio nome na disputa a ser aberta pela vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) em 2026 com a aposentadoria compulsória de Aroldo Cedaz. Havia um acordo na época da eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) como presidente da Câmara em torno do petista Odair Cunha, de Minas Gerais, mas se entende hoje que os acertos de então já não valem mais diante de tudo que aconteceu ao longo do ano.

Além do petista e do próprio parlamentar cearense, a cadeira de ministro do TCU, sempre cobiçada e que caberá à Câmara indicar e aprovar o nome que vai ocupá-la, também está sendo pretendida por deputados do Rio de Janeiro: Hugo Leal, do PSD, e Soraya Santos, do PL. Brasília é assim, nunca descansa e tem sempre algo agitando os bastidores.

Romeu Aldigheri (PSB) intensifica o corpo-a-corpo junto aos colegas deputados para pedir a calma possível nos debates em plenário com o propósito de evitar que o clima quente nas bases em ano eleitoral seja levado à Assembleia que agora tem a responsabilidade de presidir. Sabe ele, por experiência própria de quem protagonizou boas brigas da tribuna com seus adversários regionais, que não se trata de uma tarefa muito fácil de ser levada adiante.

A mesa já mapeou o quadro e, em cima das informações atualizadas, o presidente tem procurado os colegas para tentar blindar o parlamento de uma tensão política que chegará àquele espaço, será inevitável, argumento que deve fazer parte do esforço de todos, independente do lado em que esteja, garantir um debate de alto nível blá blá blá. Resta uma política preventiva de redução de danos e parece que é o que já está sendo posto em prática. Rezemos todos.

Lia Gomes, que é deputada estadual licenciada pelo PSB e hoje comanda a secretaria das Mulheres no governo Elmano de Freitas, consolida-se como aposta da família na próxima disputa pela prefeitura de Sobral, em 2028. É presença constante nas redes sociais com críticas e ataques à gestão de Oscar Rodrigues (União Brasil), numa estratégia de polarizar desde já e ser logo identificada com o que é oposição ao prefeito atual do município.

Haverá necessidade de acompanhar, antes, os movimentos dos dois grupos nas eleições de 2026 diante da possibilidade, muito real e concreta, de ambos estarem no palanque de reeleição de Elmano. Uma coisa pode não ter a ver com a outra, mas seria um grande prejuízo para o governador ter uma situação no município que o impedisse de fazer campanha por lá. O mapa eleitoral já tem confusão suficiente, relacionada ao excesso de apoio, por administrar nas próximas eleições.

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