Contagem regressiva para eleições de deputados estaduais, federais, dois senadores, governador e presidente. Será um divisor de águas: entre os que querem o Estado mínimo, alheio ao atendimento de necessidade sociais para a grande maioria da população e os que defendem fortalecimento do Estado, com papel planejador e induzindo desenvolvimento estratégico da Nação, com investimentos em educação, ciência, tecnologia, industrialização e capacidade de viabilização de programas sociais aos mais necessitados.
Por exemplo, a escolha dos deputados federais e senadores para regulamentações sobre inteligência artificial. Hoje no Congresso Nacional no diálogo sobre inteligência artificial, quase 80% dos parlamentares são conservadores/extrema-direita e 20% no chamado campo progressista (PT, PSB, PCdoB, PSOL e PDT). De um lado uma visão colonial e subordinada às big techs. No outro, poucos parlamentares sensíveis às prioridades dos assuntos de tecnologia, IA e robótica.
O McKinsey Institute concluiu em 2016, um estudo comparativo entre a Revolução Industrial e a revolução digital, baseada em inteligência artificial. Considerou que a transformação da sociedade é de aproximadamente três mil vezes do impacto causado na Revolução Industrial. A velocidade das mudanças é 10 vezes superior. O que se transformava em décadas, agora são anos ou meses para se consolidar, em uma escala global imediata.
O grande desafio é manter e conquistar novos direitos sociais. Redução imediata da semana de trabalho, sem redução de salários. Renda Básica Cidadã para evitar a miséria de milhões de brasileiros. Requalificação à juventude e trabalhadores para a nova realidade nas empresas com uso de IA e robótica.
Agora é exigência básica para a defesa da democracia recuperarmos a confiança nos parlamentares: compromisso com as agendas de quem trabalha e da Nação. Cada partido, candidatos e eleitores tem que assumir compromisso atualizando sua campanha por um país com redução da vergonhosa desigualdade social, em um dos países mais ricos do mundo. Os tempos presentes impõem eleição de quem tem coragem.