Uma nova agricultura exige uma nova mentalidade: orientada por gestão, inovação e políticas públicas consistentes. O Ceará vive uma virada histórica em sua agricultura. Basta lembrar que, no ano 2000, os três principais produtos eram milho, feijão e mandioca. Passados 25 anos, o cenário mudou: hoje, o tomate lidera, seguido pela banana e pelo maracujá.
Esses números revelam o avanço dos setores que transformaram a produção do nosso estado e reposicionaram o Ceará no mapa do agronegócio brasileiro. Participei ativamente da construção dessa visão de futuro, das estratégias e da execução de programas que incentivaram o investimento, ampliaram a produtividade e geraram um novo tempo para o campo .Mas a melhor notícia é que ainda estamos apenas no começo.
O Ceará tem um enorme potencial a ser convertido em riqueza, sustentabilidade e impacto social. Nos últimos anos, tenho coordenado um evento com o propósito de unir, provocar e inspirar novos caminhos para o agronegócio cearense e nordestino. Nos encontros realizados, promovemos debates sobre inovação, gestão, crédito, políticas públicas e boas práticas empresariais, sempre buscando acelerar o desenvolvimento e fortalecer o ecossistema agro. Agora, iniciamos um novo ciclo — talvez os próximos 25 anos de transformação.
Com a convicção de que as mudanças nascem em ambientes de coalizão, estamos ampliando as conexões entre o poder público e a iniciativa privada, entre governos federal, estadual e municipal, e com instituições, produtores e empresas fornecedoras. Nosso propósito é claro: aumentar a produtividade e a eficiência das cadeias produtivas; ampliar o acesso ao crédito e à assistência; garantir segurança hídrica e sanidade; acelerar a inovação, além de abrir novos mercados e promover o impacto socioeconômico sustentável.
O evento Água Innovation evoluiu para o COALIZÃO AGRO, um movimento que representa essa nova fase. O encontro acontecerá nos dias 23 e 24 de outubro de 2025, em Guaraciaba do Norte, na Ibiapaba. Nesta edição, o foco será a cadeia do tomate, com discussões estratégicas sobre segurança hídrica, crédito, mercado e gestão.