Logo O POVO+
"A composição é, para mim, uma necessidade, até mesmo orgânica"
Paginas-Azuis

"A composição é, para mim, uma necessidade, até mesmo orgânica"

|Cultura| Recém-ingresso na Academia Brasileira de Música, Liduino Pitombeira reflete sobre hierarquização entre teoria e prática 
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde leciona, Liduino Pitombeira compõe grupo de pesquisa em Música e Matemática (Foto: Deisa Garcêz/Especial para O Povo)
Foto: Deisa Garcêz/Especial para O Povo Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde leciona, Liduino Pitombeira compõe grupo de pesquisa em Música e Matemática

O contato inicial do então menino Liduino Pitombeira com a música, entre meados dos anos 1960 e meados dos anos 1970, se deu com os sons que vinham das rádios AM do Vale do Jaguaribe, das igrejas e festas religiosas, da televisão ainda em preto e branco e dos poucos discos de música popular que a família conseguia acessar. Foram elementos suficientes para marcar a vida do hoje professor e compositor, recém-ingresso na Academia Brasileira da Música. Nascido em Russas, a 165 km de Fortaleza, Liduino remonta em entrevista às Páginas Azuis do O POVO os caminhos construídos por ele, ressaltando as formações iniciais, as aproximações entre música e matemática - as duas áreas apontadas como possíveis para ele seguir por um teste vocacional que realizou na juventude e que, atualmente, são tema central do grupo de pesquisa que participa no Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro -, a importância do espaço acadêmico, a atuação do poder público em relação à cultura e as sobreposições entre as noções de "clássico" e "popular".

O POVO - Quando em Russas, na sua infância, onde e como a música ressoava para você? Como se deu a aproximação e o interesse pela arte nessa fase inicial?

Liduino Pitombeira - As fontes musicais às quais eu tinha acesso nessa época (falo aqui de uma faixa temporal que vai de 1966 até 1976, aproximadamente) eram: as rádios AM 'Vale do Jaguaribe' e 'Educadora Jaguaribana', sediadas em Limoeiro do Norte (cidade localizada a meia hora de Russas); a música executada nas igrejas e nas festas religiosas; a televisão (ainda em preto e branco), que meu pai adquiriu para a Copa de 1970; e os poucos discos de música popular que podíamos ter acesso. Esses dois últimos só chegaram no início da década de 1970, quando a energia elétrica começou a se estabelecer de forma regular em Russas (antes dessa época, a cidade só tinha energia elétrica durante a noite, fornecida por um gerador a diesel). A televisão foi particularmente importante pelo contato com as trilhas sonoras de filmes e novelas e os programas de auditório da TV Tupi (única rede à qual tínhamos acesso em Russas - e isto só a partir de 18:00, quando era ligada a retransmissora). Essas sonoridades televisivas, digamos assim, se refletem mais tarde (2009) na obra 'São Bernardo', na qual eu faço referências a quatro séries de Irwin Allen que marcaram minha infância: "Perdidos no Espaço", "Terra de Gigantes", "Viagem ao fundo do mar" e "Túnel do Tempo". O título dessa obra tem relação com o antigo nome da cidade, quando ainda era vila: São Bernardo das Russas. Em termos de contato mais direto com a música, como instrumentista, dois fatos foram fundamentais. Primeiramente, os estudos de violão com Paulo Santiago (multi-instrumentista, atualmente conhecido como Paulinho di Tarso). Esses estudos, que tiveram início no primeiro semestre de 1974, me possibilitaram, dentro de pouco tempo, participar do grupo musical da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, dirigida pelo Cônego Pedro de Alcântara Araújo, um religioso e, ele mesmo, um músico (pianista e organista) com formação na Alemanha. O segundo fator foi a reativação do conjunto musical do Colégio Estadual Flávio Marcílio, que me permitiu experimentar instrumentos elétricos pela primeira vez (guitarra e contrabaixo). Essa experimentação foi crucial para desenvolvimentos posteriores, já em Fortaleza, tais como a formação da Banda Inhamuns, Banda Pesquisa (essas duas na Escola Técnica Federal do Ceará, hoje IFCe) e Banda Oficina I e II.

OP - É interessante saber que você teve uma formação em exatas, tendo cursado Eletrotécnica, para só depois enveredar de fato pela música. Como esses caminhos que podem parecer distintos se encontram na sua trajetória?

Liduino - A distinção entre disciplinas da área de exatas e a música é aparente. A música, como se sabe, integrava um campo do conhecimento conhecido como Quadrivium, juntamente com a aritmética, a geometria e a astronomia. Assim, não causa surpresa o fato de os grandes tratados de harmonia e contraponto iniciarem sempre com matemática. Veja-se, por exemplo, o "Traité de l'Harmonie" (1722), de Jean-Philippe Rameau, dividido em quatro livros, sendo o primeiro livro ("Du rapport des Raisons & Proportions Harmoniques") inteiramente dedicado às relações numéricas que fundamentam as sonoridades harmônicas. Curiosamente, quando era aluno do IFCe, em 1978, fui submetido a um teste vocacional para determinar que curso deveria ser seguido após o período básico. O meu teste resultou em duas áreas prioritárias: matemática e música. Como nenhuma das duas era disponível (até porque não existe uma formação específica em matemática no nível médio), escolhi eletrotécnica, que também era um segundo interesse particular meu, desde a infância: eu sempre quis entender o funcionamento do motor elétrico e o primeiro contato com a Lei de Faraday foi bastante revelador. Esse princípio da transdução de energia é algo que, de certa forma, está na base do próprio processo composicional, uma vez que a geração de um simples motivo musical se dá pela transdução de toda uma carga psicológica particular em som. Vinte anos depois, quando tive que estudar música eletroacústica, durante o mestrado na Louisiana State University, essa base em eletricidade e eletrônica foi extremamente útil, uma vez que eu já tinha desenvolvida uma intuição sobre formas de onda, osciladores, amplificadores, conversores analógico-digitais etc. e já havia experimentado com linguagem de programação (Pascal). Esses experimentos me permitiram, em 1993, realizar estudos com sistemas caóticos aplicados à composição musical. Tais estudos retornaram com maior intensidade entre 2008 e 2010, quando, em parceria com Hildegard Barbosa, apresentei e publiquei trabalhos sobre a aplicação composicional de sistemas caóticos em uma e duas dimensões. Uma das obras resultantes desse período é 'Henon', (2009), para oboé, fagote e piano. Os estudos sobre sistemas caóticos retornaram mais recentemente, a partir de 2019, quando iniciei um projeto de pesquisa sobre desenvolvimento de sistemas composicionais, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O encontro entre música e matemática (identificadas no teste vocacional de 1978) se consolidou mais fortemente com a minha entrada no grupo de pesquisa MusMat, em 2014.

O POVO - No seu percurso profissional, há uma relação muito próxima com matemática, exatidão, em relação a processos de composição, o que também soa distinto. Como essa relação se dá na prática?

Liduino - Não é raro, na história da música ocidental, o uso de processos formais, incluindo conceitos oriundos da matemática, na composição musical. De Guido d'Arezzo (séc. X) a Milton Babbitt (sec. XXI), é comum que os compositores lancem mão de diversos recursos racionais para gerar materiais (léxico) e/ou organizar esses materiais de maneira coerente (sintaxe). Se pensarmos em processos probabilísticos, para dar um exemplo prático, os valores numéricos resultantes do lançamento de dois dados podem facilmente ser associados a alturas (2 = Dó, 3 = Dó, e assim por diante) ou durações (2 = semicolcheia, 3 = colcheia etc.). Então, dez lançamentos de dois dados podem gerar uma linha melódica com dez notas. Com essa linha melódica em mãos, fica a critério do compositor utilizar técnicas composicionais específicas para expandi-la do ponto de vista linear (inversão, retrogradação, transposição, permutação, rotação etc.) e também extrair dela uma atmosfera harmônica. Estou dando um exemplo com um tipo de composição que usa notas musicais. Mas essa metodologia pode ser empregada para compositores que trabalham diretamente com a produção do som. Nesse exemplo dos dados, o processo probabilístico foi utilizado para gerar materiais, mas também poderia ser o vetor organizador da estrutura. A questão não é o processo utilizado para gerar materiais ou controlar a estrutura de uma obra, mas o que o compositor fará com esses materiais e essa estrutura. No final, o que conta é o domínio de técnicas composicionais próprias que marcam o estilo pessoal do compositor e a capacidade dessas técnicas para moldar e organizar notas ou sons.

O POVO - Considerando o seu processo de formação - seja aqui no Brasil ou, depois, nos EUA - e o fato de ter se tornado professor de universidades públicas, como avalia o papel do universo acadêmico na área da música? O que essa experiência agrega à prática?

Liduino - A academia é uma oportunidade de contato com outros colegas compositores em plena atividade de produção artística e pesquisa científica, com alunos (em formação e avançados) e, também, é uma oportunidade de acesso ao estado da arte das pesquisas em composição (há quem diga que não se pode fazer pesquisa em composição, mas isso é um longo debate que extrapola o âmbito dessa conversa). Dar aula sobre composição é uma boa maneira de criar espaços de reflexão sobre o fazer composicional e experimentações musicais. Muitos fragmentos que componho em sala de aula, para demonstrar algum princípio ou procedimento composicional, se tornam parte de meu repositório de materiais que são utilizados mais tarde em novas obras. A participação na academia também facilita o acesso a grandes instrumentistas, que estão sempre disponíveis a colaborar nas aulas de composição demonstrando técnicas instrumentais e facilitando o processo de criação de obras idiomáticas. Em suma, a academia é um ambiente cultural efervescente que é muito salutar para um compositor que quer produzir obras e pesquisar sobre composição.

O POVO - Não sei se você assistiu, mas recentemente foi lançado nos cinemas o filme russano "Pacarrete", dirigido por Allan Deberton, que mostra os percalços de uma bailarina clássica para conseguir público na Cidade. Como você enxerga as noções de "clássico" e "popular" - com suas aproximações, distanciamentos e sobreposições?

Liduino - Há diversos critérios de classificação da música em categorias. Boécio (480-524), por exemplo, divide a música em três grandes áreas, que traduzidas para nossa realidade atual corresponderiam à musicologia, composição e performance. Musicologia aqui envolve suas subdivisões internas: musicologia sistemática (teoria e análise), musicologia histórica, etnomusicologia e musicologia computacional. Essa divisão é o paradigma atualmente adotado, por exemplo, pela Capes para a área de música. É, infelizmente, uma divisão hierárquica, sendo a musicologia superior à composição e essa superior à performance. Como resultado dessa hierarquização há uma priorização da reflexão teórica em detrimento da aplicação. Em outras palavras, há uma supremacia da linguagem verbal no âmbito de uma disciplina cuja própria matéria intrínseca, cuja própria ontologia, é curiosamente não verbal. Isso explica por que não temos no Brasil doutorados em que o produto final seja uma obra musical ou uma performance. Nos Estados Unidos, para citar um exemplo, essa questão foi resolvida pela criação de duas linhas de doutorado distintas: o DMA (Doctor of Musical Arts) para o foco na aplicação e o Ph.D (Doctor of Philosophy) para o foco na reflexão. Essa liberdade de escolha acadêmica que o músico tem à sua disposição para crescer e ser valorizado não resultou, como muitos pensam que ocorreria caso esse sistema fosse implantado no Brasil, em uma corrida para os DMA e o resultante esvaziamento da pesquisa. Contudo, essa problemática é aparentemente insolúvel para o caso brasileiro, porque as pessoas que decidem, que falam mais alto, partem do princípio de que o brasileiro gosta de levar vantagem e assim a jornada tem que ser estreita e dolorosa para todos (como se o domínio de um instrumento musical não fosse uma árdua tarefa). Outra maneira de classificar a música é considerar em uma tipologia que diga respeito às diversas áreas de atuação da música na sociedade. É assim que se pode dividi-la em várias categorias: 1) música popular, 2) música de concerto (acústica, eletroacústica ou mista), 3) música engajada politicamente, 4) música religiosa, 5) música cinematográfica, 6) música comercial (jingles e trilhas), 7) música para jogos, 8) musicoterapia, 9) muzak, 10) música instrumental e jazz, 11) música especulativa (pesquisa) e 12) música de tradição oral. Essas categorias não são isoladas umas das outras: elas dialogam entre si e se influenciam mutuamente. Desta forma, aproximações, influências e sobreposições são constantes na inter-relação entre essas diversas áreas. Assim, nessa obra-prima do cinema brasileiro que é "Pacarrete" (que por sinal morava na minha rua, ia bastante na minha casa e, em algumas ocasiões, pude constatar que ela tinha um excelente solfejo), diversas categorias musicais se entrelaçam na criação da trilha: além da produção musical original de Fred Silveira, obras da música popular (de Belchior a Tina Turner) se alternam com obras da música de concerto (Tchaikovsky e Saint-Saëns).

O POVO - E de que forma as relações entre as noções de "clássico" e "popular" se dão na sua carreira? Como, por exemplo, aspectos das culturas populares e sertanejas são agregados à sua trajetória profissional?

Liduino - A música popular, a música instrumental e a música de tradição oral estão muito presentes na minha produção composicional, seja por uma abordagem intuitiva ou racional (pesquisa em música). Na abordagem intuitiva, a cultura de tradição oral participa naturalmente, integrada à própria voz composicional pelas experimentações e imersão na cultura local durante diversos anos. Na abordagem racional, as ferramentas de pesquisa em composição (no meu caso, os sistemas composicionais originais e modelados) são aspectos cruciais durante os processos de elaboração composicional. Muitas vezes, é possível identificar nitidamente esses dois aspectos - o popular e o clássico - nas minhas obras musicais (Sinfonia No.2, Seresta No.1, Seresta No.16 etc.)

OP - Tendo saído de Russas há algum tempo, como avalia, com esse distanciamento, o cenário artístico-cultural da cidade? Que ligações você ainda mantém com a cidade e suas raízes?

Liduino - Acho que a cultura do teatro, dos folguedos, das danças populares e do cinema evoluiu bastante (com relação à época em que morei na cidade: 1962-1976), embora ainda precise de maior apoio governamental, uma vez que considero a autossustentabilidade da cultura como uma falácia. Na música, a Banda Maestro Orlando Leite é um núcleo de formação importante com excelentes resultados, graças aos esforços do Maestro Ernani Barbosa e sua equipe, e também dos alunos esforçados e talentosos. Estou sempre em contato com a cidade, seja através de amigos artistas (Alan Mendonça, Allan Deberton, Rômulo Santiago, Ernani Barbosa etc.), seja através da CARUS (Casa dos Amigos de Russas) ou da ARCA (Academia Russana de Cultura e Arte). Além disso, participo de um grupo online (Mobiliza Russas Cultural) que congrega diversos artistas da cidade, das várias áreas culturais. Graças aos esforços recentes desse grupo, o atual prefeito da cidade, Sávio Gurgel, sabiamente convidou o artista Frank Lourenço (da oficarte.com) para dirigir a Secretaria de Cultura. Estamos esperançosos que o Frank impulsionará bastante a produção cultural em Russas.

O POVO - No final da década de 1990, você foi membro do quadro da Secretaria da Cultura do Ceará, sendo consultor de música. Como foi a experiência de proximidade com uma gestão pública e como avalia as ações e políticas públicas do setor cultural atualmente - seja a nível local, estadual ou federal?

Liduino - Creio que as realizações da gestão Paulo Linhares, e sua equipe, na Secult significaram um marco importante para a cultura cearense, especialmente na música. Foi nessa época que surgiu a Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho, o Quinteto Alberto Nepomuceno, a série 'Concertos por um real' etc. A Lei de Incentivo à Cultura tornou possível o desenvolvimento de diversos projetos em música popular e de concerto, tais como gravação de discos, concertos e cursos de formação. Evidentemente um secretário de cultura tem seus limites, ainda mais considerando que as secretarias de cultura no Brasil têm tradicionalmente um baixíssimo orçamento. Se os 2% do ICMS para a cultura realmente tivessem sido viabilizados por outras instâncias do governo, na época, como era a ideia do Paulo Linhares, o impacto de ações culturais teria sido ainda mais visível e benéfico. Esse percentual do ICMS não é um valor baixo, mesmo considerando que o Ceará não está na lista dos Estados mais ricos do Brasil. Basta dizer que com esses recursos poderíamos ter hoje, tranquilamente, uma orquestra sinfônica no nível da OSESP ou OFMG e ainda produzir vinte filmes por ano, centenas de espetáculos teatrais etc. Quanto à situação atual, considero que, em nível federal, a extinção do Ministério da Cultura foi um atraso. Um efeito colateral dessa ação, sentido diretamente pelos músicos de concerto, foi a falta de apoio para a realização plena da Bienal de Música Brasileira Contemporânea de 2019. As Bienais, que foram gloriosas de 2003 a 2017, perderam todo o seu brilho e efervescência nesse último ano, apesar do excelente trabalho do compositor José Schiller, coordenador de música de concerto da Funarte. Em nível estadual, o fato de morar fora do Ceará há muito tempo, me impede de ter um diagnóstico da real situação.

O POVO - Você acumula prêmios importantes ao longo da carreira, como vitórias em concursos, recebimento da Medalha Villa-Lobos e, mais recentemente, o ingresso na Academia Brasileira de Música. O que essa entrada na ABM representa em termos de importância?

Liduino - É uma grande honra participar da ABM e especialmente ocupar a cadeira que foi do grande musicólogo e gestor cultural Flávio Silva. Creio que ser aceito como membro da AMB consolida um esforço de trabalho desenvolvido durante vários anos em prol da música nos campos da composição e musicologia.

O POVO - O menino do Vale do Jaguaribe um dia já pensou que teria tamanho reconhecimento? De que forma estes galardões refletem a sua trajetória?

Liduino - O reconhecimento é importante, abre portas, mas a composição é, para mim, uma necessidade, até mesmo orgânica. Dessa forma, mesmo sem esses momentos de reconhecimento eu teria seguido a mesma rota.

 

Imagens

A ENTREVISTA foi, a pedido do professor, realizada por e-mail. As respostas vieram em um rico documento no qual constavam imagens que ajudam a ilustrar memórias e assuntos abordados. Algumas delas podem ser vistas no O POVO , plataforma multistreaming.

Links

É POSSÍVEL encontrar mais informações sobre a trajetória de Liduíno em seu site oficial, www.pitombeira.com/wp/. Trabalhos acadêmicos de sua autoria estão disponíveis no link www.ufrj.academia.edu/LiduinoPitombeira.

Prêmios

ENTRE os reconhecimentos recebidos estão o 1º prêmio no Concurso de Composição "Sinfonia dos 500 Anos" e no I Concurso Nacional Camargo Guarnieri. Nos EUA, em 2004, recebeu da Music Teachers National Association o prêmio de compositor do ano.

O que você achou desse conteúdo?