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Páginas Azuis com Teresa Cristina: "Por meio da música, eu entro em contato com o Brasil que acredito"
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Páginas Azuis com Teresa Cristina: "Por meio da música, eu entro em contato com o Brasil que acredito"

Cantora e compositora carioca, Teresa Cristina narra sobre vida, ofício, insatisfação política e reinvenção como "rainha das lives" em meio à pandemia
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Teresa Cristina (Foto: FOTO: Divulgação/Ricardo Borges - UOL)
Foto: FOTO: Divulgação/Ricardo Borges - UOL Teresa Cristina

Quando as aglomerações viraram saudade, a cantora e compositora Teresa Cristina irradiou luz e ecoou voz no mundo virtual. Era março de 2020 — ano marcado pelo extravio da vida diante de uma pandemia. Neste momento tão difícil, a artista aconchegou alma e coração de milhares de brasileiros com suas apresentações online. No último dia 26, completou um ano de música em transmissões ao vivo pelo seu perfil no Instagram (@teresacristinaoficial). De lá para cá, foram mais de 250 noites cantando, chorando e gargalhando pelas pequenas telas. Numa troca generosa, a TT — como é chamada pelos fãs — convida à capacidade de sonhar e lutar pela existência neste País.

Não à toa, Teresa foi intitulada como a “Rainha das Lives” pelo público e pela crítica. A também “Diva do Samba” encantou com sua arte e simpatia. Compartilhou um tanto dos seus ideiais (musicais, sociais, políticos). Convidou artistas — entre ídolos consagrados e novos talentos da música popular brasileira — para construir essa rede de afetos e resistir às intempéries do agora. Com mais de 25 anos de carreira, a cantora ganhou o primeiro fã-clube, os “Cristiners”.

Teresa Cristina Macedo Gomes é carioca do bairro Bonsucesso e criada na Vila da Penha. Pisciana nascida em 28 de fevereiro de 1968. Quando criança já teve um encontro mágico com a música por influência dos pais. Brincou na rua e dançou quadrilha. De família grande, sempre “se encontrou naquela coisa bem de subúrbio, juntos todos os fins de semana”, diz. Talvez, por isso, pulse em seu corpo a necessidade de estar junto.

Ao absorver as notícias sobre a pandemia, logo no início de 2020, Teresa teve medo de um possível quadro depressivo. Sua mãe, de 80 anos, tem um grau de ansiedade bastante elevado. Perdeu o sono com a preocupação. Precisava fazer algo para reverter tamanha aflição, mas nada funcionava. Certa noite, ouviu Dona Ivone Lara até as 6 horas da manhã e, no embalo, decidiu interagir nas redes sociais para falar sobre a obra da artista. Não parou desde então.

O sentimento de Teresa neste início de 2021 parece um tanto pior do que o ano que passou. “Acho que o número de mortes deu uma anestesiada nas pessoas, como se não se abalassem mais, como se fossem números. Parece que só passa a deixar de ser números quando chegam perto da gente. E o preço disso é muito caro”, opina. Ainda assim, TT segue na crença pulsante de que a arte, ao passo que salva, sempre sobreviverá.

O POVO - Há cerca de um ano, a pandemia chegou ao Brasil e você, em busca de um processo de cura, passou a realizar as transmissões online. Ganhou prêmios e se tornou a “Rainha das Lives”. Como está sendo sentir esse reconhecimento?

Teresa Cristina - É uma sensação conflitante, até. Ao mesmo tempo que eu fico contente, por ter meu trabalho reconhecido e ter aumentado o número de pessoas que conhecem o que faço, eu acho que o nosso País está no pior momento. Desde o início da história do Brasil até aqui. Estamos no século XXI! Com todas as projeções que o homem fez, imaginávamos um futuro aliado à tecnologia, à facilidade de acesso. Não imaginei um futuro que fosse mostrar tanta crueldade. Eu achei que em um momento como esse, de pessoas fragilizadas, a gente pudesse ter algum tipo de compaixão. E há pessoas que se mostraram mais cruéis ainda. É um nível de crueldade além do que eu posso imaginar. Falo da falta de empatia, da frieza. A gente não está falando de uma vida. Estamos falando de muitas vidas, muitas, no mundo inteiro. Não teve algo que matou tanta gente. Aqui no Brasil, é muito triste chegar ao ponto de anunciar 2.000 mil mortes por dia. Ao mesmo tempo, nós temos representantes, né? Nós temos um congresso que deveria ser a casa do povo. Pelo menos é o que se diz. Temos um Senado, um Supremo Tribunal Federal. E o Brasil não está parado. O Brasil está caminhando para o fundo do poço. E numa velocidade assustadora. Não é possível que nenhuma instituição possa frear esse genocida!? Com todo respeito aos javalis, mas ele é um javali correndo. É muito triste observar tudo o que está acontecendo… O desgoverno, a falta de responsabilidade de algumas autoridades. A gente tem um presidente promovendo aglomeração, insistindo em sair sem máscara. Isso faz mal, dá uma sensação de impotência na gente, de fragilidade total. Só me parece que a saída vai ter que ser a eleição de 2022. Mas será que a gente vai conseguir resistir em 2021 ao Bolsonaro? É muito complicado, muito complicado.

OP - A gente consegue ver bastante a sua análise e repercussão sobre o assunto nas redes sociais. De que forma a arte pode andar junto na manutenção dessa resistência neste momento tão difícil?

TC - A arte vai confortar a gente no nosso estado mental. Ela vai tocar num lugar que a gente está muito frágil. E é isso que me motiva. A gente precisa desafogar, sabe? Nesse sentido, a música nos acompanha, traz alento, faz com que a gente se sinta um pouco mais leve. É o que devemos fazer diante dessa impotência, principalmente nós que somos privilegiados e podemos ficar em casa isolados. É por meio da música que eu entro em contato com o Brasil que eu acredito, com o Brasil que renova minha mente.

OP - No dia 28 de fevereiro, inclusive, você celebrou seus 53 anos com uma Live de Aniversário, sem plateia presencial. A venda de ingressos bateu recorde entre os shows realizados na casa Vivo Rio no formato virtual. Qual critério você usou para o repertório?

TC - Eu procurei acalentar as pessoas que me acompanham. Escolhi músicas de toda a minha vida musical, mas também procurei fazer uma mistura com músicas inéditas. Fiz homenagens às escolas de samba do Rio de Janeiro, que estão passando por uma situação muito difícil. Procurei trazer um pouco de cada coisa.

OP - … E essa vida musical começa praticamente há 53 anos. Voltando à pequena Teresa Cristina de Bonsucesso que foi criada na Vila da Penha, o que a infância nesses lugares dizem hoje sobre você?

TC - A minha infância foi linda, cheia de brincadeiras. Brinquei muito na rua, dancei muita quadrilha. Eu tenho uma família muito grande. A gente sempre se reunia para comemorar aniversários, por exemplo. A gente sempre se encontrava, uma coisa bem de subúrbio mesmo. Todo fim de semana a gente estava junto jogando buraco, ouvindo música brasileira. Eu acho que a minha infância foi… Eu fui criança, sabe? Isso tem uma lembrança muito boa na minha vida hoje, na pessoa que eu me tornei. Quando canto as canções que fizeram parte da minha vida, são momentos que trago comigo. E muitas canções, quando eu aprendo a cantar, é como se fosse uma criança realizando. Cada samba que eu lembro… Cada compositor que eu conheci quando era nova… Isso traz uma realização pessoal para mim. A música chegou na minha vida muito cedo. Passei muito tempo da minha vida ouvindo música e, hoje em dia, eu estou podendo desfrutar desse estudo. Não foi à toa! Não foi à toa que eu fiquei tanto tempo ouvindo aquelas canções diversas, de vários lugares diferentes. Hoje em dia, me perguntam “como você sabe tanta música?” Isso é uma ambição de uma vida, né? Estou com 53 anos e desde os quatro anos de idade que eu me envolvo com canções. Estou colocando em prática as músicas que me acompanharam a vida inteira.

OP - Quais canções você costumava ouvir e que te acompanham desde essa época?

TC - “Como dois e dois”, de Roberto Carlos. Lembro muito da minha mãe escutando essa música em casa. “Asa Branca”, do Luiz Gonzaga, é uma das canções que eu mais gosto. “Asa Branca” e “Travessia” (Milton Nascimento), para mim, são duas canções brasileiras espetaculares. A melodia de “Quero que Vá Tudo pro Inferno” (Roberto Carlos) me lembra tanto a minha casa antiga. Lembro da minha mãe cantando, do disco na vitrola. Adoro quadrilha também, amo o ritmo. Eu acho que é algo que remete à família, comunhão, muita gente junta. Todas as músicas antigas do Noel (Rosa).

OP - Você sempre foi uma amante da música. O que te puxou de fato para a carreira?

TC - Quando eu tinha cerca de 25 anos, eu reencontrei a obra do Candeia. Aquilo para mim foi um estalo na cabeça, porque eu sei que ouvi quando era criança, mas não entendia. Na época, eu queria ouvir discoteca. Depois, mais velha, quando ouvi o Candeia já com uma outra cabeça, em outro momento da vida, fiquei tão impactada com a genialidade. Eu tive vontade de fazer um show cantando também. A partir daí, virei compositora, cantora. A obra do Candeira fez esse milagre. Tirou a artista lá do cantinho e botou para cantar.

OP - Você compôs músicas, participou de alguns projetos, mas é em 1998 que acontece sua estreia no Semente, bar na Lapa. Queria que você contasse um pouco sobre esse começo

TC - Comecei a cantar no Semente em 1998 e nós não tínhamos um nome. Até que teve um repórter que escreveu sobre “Cristina e os meninos do Semente” no jornal. Quando eu fui convidada para cantar no Carioca da Gema, eles botaram o cartaz “Teresa Cristina e Grupo Semente”. Eu gostei e a gente quebrou tanto a cabeça para procurar nome… O nome acabou aparecendo, assim, por outra pessoa. Eu cantava às noites de sextas-feiras no Carioca da Gema, das 23h até as 3 horas. No Semente, aos sábados, de 1h às 3 horas. Depois fui cantar no Centro Cultural Carioca, que era de 21h até meia noite, mas eu sempre ficava mais, porque adorava aquele lugar. A noite é muito importante para o cantor, porque a gente se conhece. A gente passa a se conhecer. Daí a gente vai tentando se reconhecer na plateia. Às vezes, a gente tem um plano A gente pensa “ah, essa noite eu vou cantar tal música”, mas quando você começa a cantar e vai entrando em contato com aquela multidão que está ali não somente para te encontrar, está ali para encontrar alguém, para comemorar alguma coisa… É bem confuso, mas essa confusão traz uma grande vivência. A gente consegue se equilibrar, consegue reagir ao inesperado de uma forma rápida. Imagina! Você está cantando e tem um grupo de pessoas que estão ali comemorando o aniversário de uma pessoa muito querida. Chega um momento que as pessoas já não prestam muita atenção que você está ali trabalhando, sabe? Você é mais uma pessoa mesmo. De início, eu briguei muito, tentei guerrear falando mais alto. Chegou um momento que eu falei: “cara, não adianta, eu vou ficar rouca aqui… e as pessoas estão ali felizes, estão comemorando alguma coisa, algum acontecimento”. Daí, eu passei a fazer parte dessa comemoração. Procurava saber o nome, de quem era o aniversário, oferecia uma música. Entrava na onda. E, olha, eu vou te dizer… Todas as vezes que eu entrei na onda, em que eu embarquei nessa comemoração, eu fiquei feliz. E as pessoas passaram a ouvir, a dar mais atenção ao que eu estava cantando, porque eu oferecia músicas para o aniversariante, caso gostasse. Uma música que eu sempre encarava como se fosse condicionador de cabelo, uma música que você vai cantar e a pessoa vai amolecer, é “Onde a Dor Não Tem Razão”, do Paulinho da Viola. É impossível a pessoa não se comover. “O Samba do Grande Amor”, do Chico Buarque, "Pecado Capital” (Paulinho da Viola)... Eu tinha uns trunfos na manga. E aí, quando sentia que as pessoas estavam me dando atenção, aí sim eu cantava aquele samba do Cartola. Isso é um exercício de humildade também. Acho que a gente não é melhor do que ninguém porque a gente tá com o microfone na mão, mas as pessoas passaram a me respeitar mais, a se sentirem mais acolhidas de alguma forma.

OP - Entre 2002 e 2015 foram nove álbuns lançados, além de ter participado de outros trabalhos. Tendo uma veia documental muito forte, lançou “Canta Cartola” e “Canta Noel”. O que você destaca nesta trajetória?

Meu primeiro álbum foi uma homenagem ao Paulinho da Viola (A Música de Paulinho da Viola, 2002). Logo depois, lancei um álbum autoral chamado “A Vida Me Fez Assim” (2004) e o “Delicada” (2007). Tive minha filha e parei um pouco. Lancei o “Melhor Assim” (2010). Fiz um cantando as canções do Roberto Gerais… Tem também “Três Meninas do Brasil” (2008), com Jussara Silveira e Rita Benneditto, que foi muito importante, porque eu entrei em contato com um repertório que não tinha muita intimidade. A direção artística do show foi do Jean Wyllys, que era amigo da Rita. Na época, ele ainda não era deputado. Gravei Cartola, “O Samba É Minha Nobreza”... Meu Deus! Eu só gravei o que eu que eu gostava. Só gravei o que me agradava, os compositores que eu admirava. Eu não tenho um trabalho específico. Eu gosto de tudo o que eu fiz, tudo, tudo, tudo. Tenho alguns momentos diferentes, como quando gravei cantando músicas do Roberto e do Erasmo Carlos. Foi uma realização pessoal para mim, porque eu aprendi a cantar essas músicas antes de falar direito, em casa com a minha mãe.

OP - Com tanta bagagem e pesquisa musical, como você escolhe seu repertório?

O primeiro passo é a música me arrepiar. A canção vai conquistando a gente, assim. E isso é uma coisa muito pessoal. Uma música que me emociona, de repente, pode não tocar para outra pessoa. Eu faço uma equação. Eu tenho que pegar as músicas que me arrepiam, que eu gosto e me emocionam, para saber qual dessas canções eu canto melhor. Tem uma cantora espetacular, chamada Zezé Gonzaga, que me ensinou uma coisa que eu nunca mais esqueci: “Não é o cantor que escolhe a música, é a música que escolhe o cantor”.

OP - Dentre essas canções, há muito samba, que tem a essência de ser uma arte muito representativa. Como o samba se enlaça a essa sua pulsão de vida?

TC - É uma escola de vida, já não é mais somente música, não é mais somente ritmo ou gênero musical. É um estilo de vida, uma maneira de viver. Eu acho que o sambista, naturalmente, sabe viver. Zeca Pagodinho e Monarco, por exemplo, são pessoas que sabem viver. O Zeca, como um bom malandro que é, está recolhido lá no sítio dele com a família. Você não vê o Zeca dando algum tipo de declaração negando a ciência, ignorando a gravidade da situação (pandemia).

OP - Você é a primeira e única mulher a ganhar um estandarte de ouro de melhor samba enredo. Você é uma referência nisso. Como você vê essa ocupação e o que ainda falta?

TC - Nós temos que ocupar os nossos espaços, temos que marcar esse território. Eu acho que nós, as nossas conquistas não podem retroceder. É muito importante que nós também tenhamos mulheres na roda de samba. Acho importante pra caramba. É primordial que a gente reconheça esses lugares. Para a cantora de samba negra no Brasil existe uma certa invisibilidade. É claro que temos nomes como Dona Ivone Lara, Alcione, Clementina de Jesus. Mas nós temos cantoras da nova geração, temos Mariene de Castro, eu, Ana Costa e muitas outras. Quando as pessoas vão falar sobre samba, muitas vezes alguns nomes não são lembrados. Quando fazemos alguma ação em que se consegue romper essa barreira, isso é importante. Quando eu falo que é importante que as mulheres ocupem a roda de samba significa que se você sentou ali, pegou um instrumento e tocou, ninguém vai tirar você dali.

OP - Em 2020, você ganhou seu primeiro fã clube, os Cristiners. Como está sendo isso num momento em que não se pode aglomerar? E dá mais saudade ainda das apresentações?

TC - Eu fico tão contente. É muito bom a gente ter o nosso trabalho reconhecido. E o fã clube nos mima, né? Me sinto acolhida por essas pessoas, mesmo. Essas pessoas conhecem meu trabalho, pesquisam, fazem postagens com vídeos, com momentos que a gente nem lembrava que tinha realizado. É muito gostoso relembrar. E aí eu fico com uma certa ansiedade também, de não conseguir tá junto. Tenho muita saudade das rodas de samba.

OP - Neste momento de pandemia, ao mesmo tempo que existe a urgência do consumo de arte e cultura em casa, muitos artistas passam por várias dificuldades, já que não é possível aglomerar. Para finalizar, como você vê a arte e a cultura no Brasil de 2021? E qual conselho você pode dar para os artistas que estão iniciando?

TC - De uns dois anos para cá, a arte vem sendo demonizada. A pandemia mostrou o contrário. O que impulsionou a gente foi a arte. No momento de agora, lá estou eu criando outras lives. Eu achei que, em janeiro, a gente já estaria em outro momento. Estamos voltando a mesma situação do ano passado, que era um desespero, uma surpresa, uma coisa que ninguém conhecia nem sabia como lidar. Hoje, a gente já sabe como lidar. Mas, mesmo sabendo como lidar, a gente tem um presidente que nega isso, que nega a ciência, logo nega a cura. Se ele nega a cura, ele é a favor da morte. Precisamos estar com a nossa mente o mais confortável possível. Dentro desse quadro, a gente tem que procurar manter a nossa saúde mental de alguma forma, fazendo alguma coisa que a gente goste. Isso se nós tivermos o privilégio de poder ficar em casa. Ver um livro, ouvir álbuns, assistir filmes, escrever, conversar com pessoas que a gente ama. Pegar um telefone, conversar com alguém. A gente precisa colocar a nossa mente ativa. Num momento como esse, de total desvario negacionista desse cidadão, a gente precisa estar forte. Uma vez que a pandemia sai, a gente precisa botar esse homem para correr. E aí, o único conselho possível, que eu posso dar neste momento, é que essas pessoas (artistas) não desistam. Porque foram muitos nãos, muita porta fechada, ligações, muito “daqui a pouco é você”, “por que você não canta uma música tal?”, “por que não se veste assim?”. A gente tem que se manter na gente, no que a gente acredita, no que a gente é. Em algum momento a nossa arte vai deixar de fazer sentido só para a gente e vai fazer para os outros. Não dá para desistir. Não estou querendo dizer que todo mundo tem o mesmo processo. Claro que não, isso não é um discurso meritocrático. É simplesmente um discurso de persistência.

Novidade

Teresa Cristina estreou recentemente a série “Botequim da Teresa”. No programa, disponível no canal “Nossa - UOL” no YouTube, ela mescla música, conversa e culinária de botequim. Participam nomes como o cantor Xande de Pilares e a atriz Jéssica Ellen. A caminho: um livro pela Cia das Letras sobre a retomada do samba na Lapa, nos idos dos anos 1990, traçando paralelo com sua carreira. TT também se prepara para novo disco.

Paixões

Portelense de coração, Teresa sempre acompanha a escola de samba. Em 2020, a gravadora Biscoito Fino lançou o DVD “Velha Guarda da Portela – Minha Vontade”. Gravada em 2015, a produção tem Teresa cantando “Sofrimento de quem ama” (1970), samba de Alberto Nonato gravado por Clara Nunes.

Vascaína apaixonada, a artista já gravou música de torcida e homenagens para o time de futebol. Numa das lives que fazia, em agosto de 2020, dividiu a atenção entre a cantoria e os pênaltis durante o jogo que classificava o Vasco para a quarta fase da Copa do Brasil.

Reconhecimento

Entre as premiações, Teresa Cristina foi consagrada com o grande prêmio de Artista do Ano de 2020 pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) e eleita umas das 20 mulheres de destaque no País pela Forbes Brasil. Em março deste ano, foi contemplada com a Medalha São Sebastião do Rio de Janeiro da Ordem do Mérito Cultural Carioca, pela Secretaria Municipal de Cultura.

Acompanhe Teresa Cristina

Instagram: @teresacristinaoficial

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