Diante dos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, Amir Haddad e os artistas da sua trupe cantam, dançam, brincam, interpretam e se relacionam com quem passa pelo cartão-postal. Um dos pilares do teatro brasileiro, o diretor de 86 anos fundou, em 1958, ao lado de Zé Celso Martinez, o Teatro Oficina, mas foi em 1980, com o nascimento do Grupo Tá na Rua, que o artista se conectou com sua principal ferramenta de trabalho: a arte pública.
Sem amplos recursos de leis de incentivo e distante dos patrocínios das empresas, o artista festeja uma carreira atravessada por algumas das principais artistas do País. Em parcerias com Fernanda Montenegro, Renata Sorrah, Cláudia Abreu e tantas outras, Amir se firmou com um dos encenadores mais requisitados nacionalmente.
Ao longo de mais de 60 anos de carreira, o mineiro da cidade de Guaxupé se descobriu professor, rodou o País com seus trabalhos e tem influenciado muitas gerações com um teatro popular, alternativo e atemporal.
O POVO - Amir, aos 86 anos, o que dá mais tesão para o senhor na vida, na rua, no teatro?
Amir Haddad - Rapaz, é uma coisa engraçada de dizer, mas eu tenho 86 anos e surpreendentemente tudo me dá tesão. Eu tenho muita vontade de viver, sempre tive, não é nada forçado, é natural e espontâneo em mim. Então, tudo me atrai, tudo me excita, tudo me desafia. Eu não sou indiferente a nada do que acontece em volta de mim. Então, de uma certa maneira, eu estou sempre pronto a me relacionar com as coisas, os fatos e as pessoas. Isso me deixa jovem e, de alguma maneira, com uma força de atração para as pessoas, porque eu não sou uma pessoa apagada, entende? Eu tô sempre criativo. Faço muita coisa. Lido sempre com o teatro, então trabalho com a minha expressividade, com a expansão dos meus afetos. Esse é meu ofício. Eu estou sempre ligado.
OP - Que referências o senhor levou para o teatro da infância em Guaxupé (MG) e da juventude com os estudos em Direito em São Paulo?
Amir - Eu nasci nessa cidade, Guaxupé, que é uma cidade do Sul de Minas Gerais, perto de Poços de Caldas, quase na divisa com São Paulo. Então, eu nasci nessa cidade, mas, quando eu tinha cinco anos de idade, a minha família se mudou para o interior de São Paulo. Então, embora eu seja mineiro e tenha muito forte dentro de mim essa questão da “mineridade” — porque a família inteira é mineira e a “mineridade” é uma coisa que você não perde ao longo da vida, ela se mantém, então eu tenho uma coisa de Minas Gerais muito forte dentro de mim —, eu cresci no interior de São Paulo, numa cidadezinha chamada Rancharia, até o final do curso ginasial. Depois eu fui pra cidade de São Paulo para continuar meus estudos. E aí eu fiz a faculdade de direito da Universidade de São Paulo. Então, esse é o meu caminho. Nasci em Minas, mas fui criado em São Paulo, me desenvolvi em São Paulo.
OP - Como foi que o teatro entrou na sua vida de modo definitivo?
Amir - Quando eu estava na Faculdade de Direito, o teatro estava já estava muito presente. Na verdade, no curso colegial, o teatro já estava muito presente. Eu fiz um curso colegial de muito boa qualidade, era o que se chamava na época de curso clássico, que era para quem queria seguir carreira na área de humanas e literatura, essa coisa toda. Minhas professoras de português me colocaram em contato com o melhor da literatura brasileira, isso me revelou um mundo, me ensinou a ler Carlos Drummond de Andrade. Foi uma revelação muito grande, importante na minha vida. Tudo isso ainda no Colégio Estadual Presidente Roosevelt.
Desde o começo da Faculdade de Direito, eu me juntei com meus colegas de faculdade que eram o Zé Celso Martinez Corrêa e o Renato Borghi. Aí inevitavelmente a gente começou a falar de teatro, a mexer em teatro e fundamos o Grupo Oficina. A partir daí, eu já estava no segundo ou terceiro ano da faculdade e o teatro me arrebatou.
Em São Paulo, nesta época, não havia televisão e o teatro era uma forma de expressão artística muito forte. Época do Teatro Brasileiro de Comédia, depois do Teatro de Arena, do teatro do Sérgio Cardoso. O teatro era um apelo muito grande para os jovens sensíveis que estavam procurando uma forma de se expressar diferente do que os outros jovens poderiam estar procurando. Eu queria alguma coisa e não sabia o que era. Nesse clima, em São Paulo, o teatro se ofereceu para mim como uma coisa muito boa e deu muito certo. Desde o começo da Faculdade de Direito, eu me juntei com meus colegas de faculdade que eram o Zé Celso Martinez Corrêa e o Renato Borghi. Aí inevitavelmente a gente começou a falar de teatro, a mexer em teatro e fundamos o Grupo Oficina. A partir daí, eu já estava no segundo ou terceiro ano da faculdade e o teatro me arrebatou. Eu continuei a faculdade, mas me dedicando ao teatro. Nunca fiz nada nesse setor da advocacia nem do Direito.
OP - Nesse cenário fértil, surge o Teatro Oficina em 1958, mas logo mais, em 1964, vem um golpe militar no País. De que modo a censura impactou no trabalho desenvolvido pelo senhor?
Amir - Na época da ditadura militar, a censura era uma coisa ostensiva, então eu me lembro sempre de estar fazendo meus ensaios de teatro, principalmente o ensaio geral, com uma censora na plateia. Eu esqueci o nome dela, mas ela acabou ficando amiga de todos os artistas de teatro, porque ela estava sempre lá, nos ensaios gerais. Ela fazia cortes, ela interferia e, muitas vezes, proibia um espetáculo que fosse considerado atentatório. Nesse caso, a censura era mais voltada às coisas políticas do que às coisas morais. A questão política era sempre difícil. Eu passei anos lidando com censura nos meus pés, vivi sempre lidando com o Brasil autoritário, ditatorial, difícil mesmo. Isso foi durante décadas. Quando finalmente se abriu o horizonte de liberdade para gente foi uma coisa muito boa.
OP - O que te levou a mudar de São Paulo?
Amir - Eu precisava viajar pelo Brasil. Aí eu recebi um convite de uma amiga minha e eu fui trabalhar na escola de teatro da Universidade Federal do Pará. Na verdade, eu fui lá implantar um curso de teatro da universidade e que virou uma escola. Eu fiquei três anos morando em Belém e foi uma coisa definitiva na minha vida. Eu era um cidadão de São Paulo e quem mora em São Paulo acha que São Paulo é o Brasil, que ali é o umbigo do mundo. Eu andava da minha casa até o Teatro de Arena, até o Teatro Brasileiro de Comédia, até a redondeza ali da região onde eu vivia e, para mim, isso era o mundo. Sair de São Paulo e atravessar o Brasil inteiro, pegar um avião e viajar quatro horas e sobrevoar a Floresta Amazônica foi uma experiência transformadora na minha vida. O Brasil entrou em mim de uma maneira incrível. Na volta, quando eu saí de lá, três anos depois de ter implantado escola de teatro, eu parei no Rio de Janeiro para uma escala do voo e nunca mais retornei ao avião. Eu desci para escala para ficar um fim de semana e fiquei o resto da minha vida no Rio de Janeiro.
OP - O que o Brasil tem revelado para você ao longo dessas décadas todas fazendo turnê em todas as regiões do País?
Amir - Acho que a coisa mais importante da minha vida teatral ter sido como foi é o fato de eu ter me locomovido muito pelo interior do Brasil. Foi um enriquecimento gigantesco para mim. Graças ao meu ofício, eu entrei Brasil adentro. Desde então, eu não me canso mais de me admirar com o Brasil. Todas as viagens que o meu trabalho me proporcionou foram importantes. Eu viajo menos agora, gostaria até de viajar mais, tenho um pouco menos de mobilidade, mas eu gostaria de viajar muito. Não tem coisa melhor do que você sair do seu lugar e ir ao lugar do outro, encontrar realidades novas e diferentes. Graças a Deus eu nunca fui sedentário, nunca gostei de ficar parado.
OP - São mais de quatro décadas à frente do grupo de teatro Tá na Rua. O que esse palco expandido que é o espaço público ensinou para o senhor?
Amir - Eu não tinha como projeto meu ir para a rua. Eu fui para a rua meio por acaso, mas eu me senti tão bem por conhecer o espaço aberto. Eu só tinha feito teatro em sala fechada e aquilo me arrebatou. É uma realidade tão diferente, me colocava diante do mundo de uma maneira tão diferente, me colocava em contato direto com a cidade, com a população da cidade, horizontalizava demais a minha relação com o mundo. Isso me melhorou muito, me melhorou emocionalmente, psicologicamente, intelectualmente. Eu não tinha limite e o limite era até onde eu alcançava com a minha projeção pessoal e a minha expressividade. Isso foi muito bom. Eu sozinho fazendo isso e depois vendo o avanço, o desenvolvimento disso, que é desenvolver um coletivo de trabalho. Hoje, em qualquer lugar que eu trabalho, mesmo que seja uma arquitetura fechada, o espaço do meu teatro é aberto. Eu não estabeleço nenhuma divisão entre atores e espectadores, sempre a horizontalidade é muito grande. Eu posso calmamente botar a plateia no palco e o ator na plateia, que dá tudo certo também. Não trabalho com nenhum tipo de separação entre ator e plateia. Essa coisa chamada quarta parede é uma coisa que não posso nem imaginar que possa existir. Meu contato é direto.
OP - O senhor sempre teve relação criativa com muitos jovens, o teatro de rua é um espaço que atrai muita gente que está começando na carreira artística. É bom estar entre atores e atrizes de 20 e poucos anos?
Amir - Meu diálogo com os jovens sempre foi muito grande. Eu fico admirado quando eu estou dando aula – e eu estou sempre dando aula, agora mesmo eu tenho duas turmas enormes para quem eu estou dando aula –, eu me vejo lá, com quase 90 anos de idade, e a média de idade dos meus alunos é de 25 anos. Eu sinto eles absolutamente embebidos pelas minhas palavras, envolvidos pelas minhas ideias. Não me sinto em nenhum momento um senhor idoso falando com os garotos inexperientes. Eu tenho uma troca real com essa plateia, com essa média de idade. Eu me orgulho de dialogar bem com eles. Os grupos que vem trabalhar comigo, cada curso que eu anuncio, é uma avalanche de pessoas muito jovens se inscrevendo para saber de mim e o que eu estou fazendo. É uma troca poderosa.
Eu tenho uma casa no Largo da Lapa e, da minha casa, as portas abertas e janelas são abertas e eu estou vendo a praça da minha frente, mas eu tô muito mais ligado na praça do que na casa. Mas, apesar de amar a rua, eu tenho meu abrigo para me recolher, para repensar minha atividade.
OP - O senhor cuida de um espaço cultural na Lapa, no Rio, local que é, ao mesmo tempo, um cartão-postal celebrado internacionalmente e também um local de profunda desigualdade social, com muita gente em situação de rua. Como é viver essa dicotomia no coração da boemia carioca?
Amir - O Rio de Janeiro é absolutamente definitivo na construção da minha identidade expressiva. Trabalhar no Rio de Janeiro e, no Rio, trabalhar no centro da cidade e, no centro, trabalhar na Lapa, na Praça dos Arcos da Lapa, é uma experiência definitiva, sem preço, incalculável, entende? Eu tenho uma casa no Largo da Lapa e, da minha casa, as portas abertas e janelas são abertas e eu estou vendo a praça da minha frente, mas eu tô muito mais ligado na praça do que na casa. Mas, apesar de amar a rua, eu tenho meu abrigo para me recolher, para repensar minha atividade. É muito triste ver essas pessoas que vivem na rua e não têm para onde ir. Eu sei o prazer que é ter a liberdade de viver na rua, mas sei também como faz mal a pessoa que vive na rua e não tem um lugar para se recolher, para se restaurar. Isso pode levar o indivíduo a um nível de esquizofrenia muito grande, você perde a sua identidade.
Então eu me expando muito do espaço aberto, mas eu me refaço muito no espaço fechado, do sobrado que eu tenho e que hoje é meu, me foi doado pelo governo do do Leonel Brizola e hoje é uma casa que era do Estado e que hoje é doada a mim em comodato. Sou dono de uma casa no centro do Rio de Janeiro.
OP - Essa casa tem uma forte relação com a umbanda. Como é essa conexão com a crença?
Amir - A gente diz que a casa é do Seu Zé Pelintra (entidades de cultos afro-brasileiros), ele mesmo se apoderou da casa. O Zé, manifestado através de um médium, um amigo meu que frequentava a casa, me contou na varanda lá de casa que, quando eu estava na carne, a Lapa era o lugar dele. Ele dizia que morava por lá. Ele dizia que ia fazer daquela casa a moradia dele. A minha casa hoje é a casa do Seu Zé. Eu gosto muito que seja assim, porque toda a energia que ele representa, de espaços abertos, expressão popular, liberdade, sentido de vida que o carioca tem, tudo que o Zé Pelintra representa é o que o meu trabalho faz, é com essa energia que o meu trabalho se processa. Tem tudo a ver o Zé Pelintra com meu trabalho e ele é o dono da minha casa.
OP - Qual a avaliação que o senhor faz do mercado do teatro no Brasil, se é que podemos chamar de mercado? Como foi sobreviver a tantas fases diferentes?
Amir - Eu nunca fiz outra coisa da minha vida. A vida inteira eu vivi do meu ofício, que é o teatro. E mais: pouquíssimas vezes eu recebi apoio governamental ou algum outro tipo de apoio para fazer o que eu faço, quer seja da Petrobras, quer seja do governo. O meu trabalho nunca foi amparado, meu trabalho é, por natureza, marginal. Eu saio dos lugares recomendáveis para os espetáculos e vou para o meio da rua. Então pouquíssimas empresas, nem a Brahma que vende cerveja, se arriscavam a associar o nome delas a um grupo de teatro de rua. Não é considerado uma coisa respeitada para nenhum produto estar associado a um grupo que trabalha nos espaços abertos, nas ruas, conversando diretamente com a plateia, sem nenhuma sedução, sem nenhum charme, sem nenhum resquício de cacoete cultural que a sociedade está acostumada.
Eu fiquei sempre muito à margem disso tudo. Recebi pouquíssimo apoio e eu sobrevivi, não me queixo não. As pessoas reclamam de falta de apoio com razão, eu acho também que precisa ter apoio. Se tiver apoio é muito melhor, mas, ao mesmo tempo, eu não precisei desse apoio para fazer o que eu fiz e o que eu faço. Eu não fiz pouco e eu não faço pouco. Tenho vivido dos meus próprios recursos e daquilo que o meu trabalho produz. Agora, se eu tivesse um apoio, um estímulo financeiro legal por parte de quem deveria pensar políticas públicas para a cultura no País, eu acho que eu estaria fazendo hoje coisas muito melhores do que as que eu faço. Certamente o meu trabalho teria uma outra repercussão, um outro significado, outra profundidade. Não tem mais por causa da limitação financeira a que eu fui submetido, mas, mesmo assim, eu fiz tudo que eu queria fazer e eu fui muito longe. Não me sinto nenhum pouco frustrado.
OP - Ao longo da carreira, o senhor se conectou com Renata Sorrah, Fernanda Montenegro, Andrea Beltrão, Glória Menezes, mais recentemente com a Claudia Abreu. Essa energia feminina é importante para o senhor em relação ao teatro?
Amir - É muito importante. Você enumerou uma série de atrizes maravilhosas e, ouvindo você falando, eu fico orgulhoso de ter sido amigo delas, sou amigo até hoje. Tenho orgulho de ter trabalhado com todas elas, eu trabalhei com as melhores atrizes do País e eventualmente os melhores atores do teatro brasileiro. Eu me sinto hoje um diretor de teatro de sucesso, respeitado. Eu sempre tive maior respeito pelos atores, porque eu acho que é o ator que inventa o teatro, não é o teatro que inventa ator. Com as atrizes, sempre foi intensa minha relação. Eu acho que o teatro é o reino das mulheres. No cortejo que segue o deus Dionísio não tem um homem, só tem mulheres. O Dionísio libertou as mulheres na Grécia, tirou elas da casa, da cozinha e botou elas na rua, fez elas dançarem nos espaços abertos. Então, elas são muito fortalecidas pelo espírito do deus do teatro.
OP - Neste ano, perdemos nomes como Zé Celso e Aderbal Freire Filho. Como é que o senhor olha para a morte?
Amir - Eu não olho para a morte, eu olho para a vida. Quando essas mortes acontecem, eu me sinto muito sozinho. Eu perdi muita gente, então, eu sinto falta dessas pessoas à minha volta. Sou um dos poucos sobreviventes da minha geração, da minha idade e que viveram o que eu vivi. Então, viver muito é acumular perdas, entende? Eu tenho muitas perdas, mas, ao mesmo tempo, não esmoreço em nenhum momento, não tem como esmorecer. Eu continuo vivo, fazendo meu trabalho e arrasto muita gente comigo.
OP - O Brasil conhece o lado dramaturgo, diretor, ator. Como é o Amir Haddad com a esposa e o filho no dia a dia? É uma versão mais tranquila ou igualmente enérgica?
Amir - Na minha cabeça, não é nada diferente. Eu vivo intensamente as minhas relações profissionais e vivo intensamente as minhas relações particulares, privadas, familiares. É tudo muito intenso na minha vida. Eu tenho um filho (Sandro) e uma companheira (Maria Helena Cruz) e nós temos uma ótima relação. Eles participam muito da minha vida e eu participo muito da vida deles. Quem puder olhar por algum buraco da fechadura e me ver no meu cotidiano, vai ver que eu não sou nada diferente daquele que eles estão acostumados a ver no ofício, na profissão, trabalhando, fazendo teatro, cantando, representando.
OP - Ao longo de 86 anos de idade, o que o senhor descobriu sobre o amor?
Amir - Será que eu sei falar sobre isso? (Risos). Só sei que é uma coisa imprescindível na minha vida e de todo mundo. Eu aprendi a amar, eu tive de entrar em contato com muitas coisas, eu fiz análise por muito anos. Eu trabalhei muito isso dentro de mim: minha capacidade de relação. E, claro, o teatro me obrigou a encarar as relações muito fortemente, porque o teatro se constrói na nossa relação com o afeto e na relação de uma pessoa com outra. O espetáculo é uma organização dos afetos, então eu posso dizer que a matéria-prima do meu trabalho é o amor. O tempo todo.
Amir Haddad veio a Fortaleza em agosto deste ano para uma série de atividades que celebraram a carreira do diretor. Por aqui, o artista lançou o livro “Amir Haddad de todos os teatros” e o documentário "Cirandeiro em III Atos", filme que retrata a trajetória de 50 anos de Haddad no cenário teatral brasileiro.
A entrevista foi realizada no dia 31 de agosto deste ano no meio da Praça José de Alencar e foi marcada pela interação de Amir com transeuntes que interrompiam o papo para interagir com o mineiro. "Não sei ainda quem o senhor é, mas já vi que é muito querido", abordou uma senhora, ganhando a simpatia do diretor, que conversou e gargalhou com ela.
Após visita do Theatro José de Alencar (TJA), onde o artista guarda memórias que remetem à reinauguração do equipamento no início dos anos 1990, Amir acompanhou a programação musical oferecida pelo TJA. O visitante foi recebido pelo repente de Geraldo Amâncio e Guilherme Nobre. Os cearenses trataram de incluir Amir entre os motes das improvisações e ressaltaram a trajetória do teatrólogo em versos rimados.
Amir em Fortaleza
AMIR HADDAD veio a Fortaleza em agosto deste ano para uma série de atividades que celebraram a carreira do diretor. Por aqui, o artista lançou o livro "Amir Haddad de todos os teatros" e o documentário "Cirandeiro em III Atos", filme que retrata a trajetória de mais de 60 anos de Haddad no cenário teatral.
Entrevista aberta
A ENTREVISTA foi realizada no dia 31 de agosto deste ano no meio da Praça José de Alencar e foi marcada pela interação de Amir com transeuntes que interrompiam o papo para interagir com o mineiro. "Não sei ainda quem o senhor é, mas já vi que é muito querido", abordou uma senhora, ganhando a simpatia do diretor, que conversou e gargalhou com ela.
Repente e homenagens
APÓS visita ao Theatro José de Alencar (TJA), onde o artista guarda memórias que remetem à reinauguração do equipamento no início dos anos 1990, Amir acompanhou a programação musical oferecida pelo TJA. O visitante foi recebido pelo repente de Geraldo Amâncio e Guilherme Nobre. Os cearenses trataram de incluir Amir entre os motes das improvisações e ressaltaram a trajetória do teatrólogo em versos rimados.