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"Ser feliz é fazer o que gosta"
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"Ser feliz é fazer o que gosta"

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Conciliar realização pessoal com as exigências do mercado tem sido um desafio para quem vai escolher a profissão. Para Antônio Filgueiras Lima Filho, diretor-geral do Grupo Lourenço Filho, o objetivo das pessoas é ser feliz. “E ser feliz é fazer o que gosta, estudar no que gosta e poder se manter com aquilo que gosta”. Conselho de quem há mais de 30 anos está na liderança de uma instituição de ensino.


Em fevereiro deste ano, o Colégio Lourenço Filho completou 80 anos. Uma história que perpassa a educação no Ceará. Foi uma das primeiras instituições de ensino a implantar turmas mistas e o pioneiro na abolição do uso da palmatória. A partir de 1998, também entrou no mercado de educação superior, criando a Faculdade Lourenço Filho. Atualmente, o Grupo funciona em três sedes e atende a 3 mil alunos, com um quadro de 380 colaboradores, entre professores e funcionários.


Em entrevista ao O POVO, Antônio Filgueiras Lima Filho fez um balanço das oito décadas da instituição e falou sobre o que esperar para os próximos dez anos. Quanto às tendências na educação do País, aponta que o caminho é a escola de tempo integral, embora o mais importante neste segmento seja a relação entre professor e aluno. “Nada substitui o excelente professor, que é o campeão da sala de aula”.


O POVO - Ao longo desses 80 anos, quais os principais marcos na história da instituição?

Antônio Filgueiras Lima Filho – Inicialmente foi a fundação da escola pelo Paulo Sarasate e meu pai, Filgueiras Lima. Existia uma sociedade, mas passaram pouco tempo, porque logo em seguida o Paulo Sarasate entrou na política e assumiu alguns cargos importantes no País. O colégio é de 1938. No início dos anos 1970, eu fui coordenador do ensino médio. Naquela época, o Lourenço Filho funcionava na (rua) Floriano Peixoto, onde hoje é a Justiça Federal. Quando veio para o prédio na (avenida) Barão do Rio Branco, em 1970, fiquei encarregado de abrir o ensino médio no turno da manhã. Fizemos uma mudança grande, porque nessa época fomos um dos primeiros a ser colégio misto, com moças e rapazes estudando no mesmo turno. Gostei muito, porque o comportamento tanto das moças quanto dos rapazes melhorou. Eles ficaram fiscais deles mesmos.

 

OP - Existe outro fato em termos de modernização da educação naquela época que o senhor gostaria de destacar?

Filgueiras Lima Filho - O Lourenço Filho foi o primeiro colégio no Ceará a abolir a palmatória. Hoje a gente fala e parece uma coisa inteiramente absurda imaginar que, se não aprendesse a tabuada, não aprendesse a ler, levava uma palmatória. Nos anos 1970, teve a Reforma Passarinho no ensino brasileiro, na época da Ditadura Militar, e nós entramos nos cursos profissionalizantes com grande sucesso. Tínhamos curso voltado para Engenharia que se chamava Edificações, tinha de Laboratórios Médicos para quem queria Medicina, Farmácia, e o de Administração para quem queria Direito, a área de Humanas. Lamento que tenham acabado, pois houve uma contrarreforma depois disso.

 

OP – O que precisa avançar na educação do País? Quais os desafios?

Filgueiras Lima Filho – Primeiro, a educação tem que ter qualidade. Nunca se conseguiu ter educação de qualidade no serviço público. Tem algumas ilhas de qualidade. Por exemplo, em Fortaleza, o Colégio Militar é uma ilha de qualidade. O Colégio do Corpo de Bombeiros e Colégio Adauto Bezerra têm qualidade um pouco melhor, mas falta disseminar essa qualidade no restante do ensino médio e fundamental. O principal desafio é conseguir manter as crianças dentro da escola. A meu ver, a escola de um turno só vai acabar. Você sai de casa, vai para a escola, almoça lá e volta para casa cinco horas da tarde. Essa é a escola que funciona nos Estados Unidos e na Europa toda. Aqui, no Brasil, quisemos inventar a roda, que é a escola de um turno só. Na rede particular, vai ficar provavelmente um pouco mais cara, porque vão ser dois turnos, carga horária maior, com alimentação. Vejo que isso deve acontecer possivelmente nos próximos dez anos. O pai deixa o filho na escola e pega ele no fim do dia, ou o filho usa transporte escolar e vai para casa na hora que o pai ou a mãe estão chegando. A dificuldade de locomoção hoje é muito grande nas capitais brasileiras, com tráfego gigantesco.

 

OP – A educação é uma das frentes em que o Ceará tem se destacado. Como o senhor avalia o mercado local?

Filgueiras Lima Filho – O Ceará tem se destacado. Acho que, às vezes, se valoriza por demais Olimpíadas, primeiros lugares e se esquece de que o objetivo das pessoas é ser feliz. E ser feliz é fazer o que gosta, estudar no que gosta e poder se manter com aquilo que gosta. Nós tivemos, no ano passado, mais de 150 aprovações de alunos que entraram na rede pública de universidades, fora aqueles que entraram na rede particular, que é um número muito maior. Hoje tem uma sobreoferta de vagas no ensino superior no Ceará. Já tem número que atende praticamente a todo mundo, mesmo em Medicina. Mas o problema é ter recursos para pagar prestação na rede particular. Tem cursos como Direito em que há uma procura muito boa ainda e milhares de vagas por ano.

 

OP – E como conciliar a exigência do mercado com essa realização pessoal?

Filgueiras Lima Filho – Se você for fazer uma pesquisa nos meios universitários, vai ficar surpresa com a quantidade de alunos que abandonam curso da Universidade Federal, que é gratuita, e vão fazer outra. Não tenho ideia do percentual, mas é relativamente alto. Todo mundo conhece alguém que abandonou um curso e trocou de curso às vezes no meio. Conheço gente que deixou Medicina, foi para Engenharia e depois voltou para Medicina. Você abandona o que conseguiu e vai para outra área porque não gosta daquela. De repente, você não quer ser dentista, mas professor. Dizem: “Ah, mas professor ganha menos”, mas a pessoa quer ser professor. Não há problema nisso. Tem aquele que ganha menos, outro ganha bem, aquele que procura na sua profissão desenvolver as oportunidades que tem, fazer mestrado, doutorado naquela carreira acadêmica. Professor que é só graduado é muito pouco. No fim dos anos 1960, quando estudei nos Estados Unidos, eu era surpreso porque todos os meus professores tinham mestrado. É o que vejo que vai acontecer no Brasil também para os professores de colégio.

 

OP – O senhor falou em escola de turno integral. Que outras tendências aponta para a área da educação?

Filgueiras Lima Filho – A tecnologia vai impactar, facilitando que o aluno faça pesquisa, trabalho. É uma diferença grande. Em vez de levar dez livros para casa, procura os livros dentro do próprio computador. Temos três bibliotecas com fluxo de empréstimo de livros bastante significativo. Está se falando muito na biblioteca virtual, que está vindo, mas ainda devagar. Temos parceria com a empresa Mind Lab, vários jogos para desenvolver o raciocínio do aluno. Todos os estudantes que fazem gostam. É um método desenvolvido em Israel muito interessante. Já aplicamos no terceiro ano no Ensino Fundamental I e II. Tem a hora do Mind Lab, algo que pode ser aplicado em várias disciplinas e mais na área de Ciências e Matemática.

OP – Como o Lourenço Filho está adaptando o método de ensino às tecnologias e às novas gerações?

Filgueiras Lima Filho – Mudanças, aparentemente para quem é de fora, são grandes. Mas na realidade não são. Nós tínhamos a agenda física de papel, agora é online. A identificação agora é o dedo (digital). É até bom porque você não esquece o dedo em casa, esquece a carteira (risos). Todas as nossas salas têm datashow, ligação com a internet. A gente vai se adaptando, mas o que eu acho mais importante é o professor e o aluno. Nada substitui o excelente professor, que é o campeão da sala de aula. É ele quem motiva até a pessoa a procurar na internet. Eu sou da época da enciclopédia, que hoje já não existe. Primeiro a Enciclopédia Britânica quebrou, foi comprada por outro grupo econômico. Era mãe da Barsa e diversas outras. Os dicionários perderam a utilidade porque se vai ao computador e rapidamente vê o significado, sinônimos e raiz da palavra. E o computador ficou dentro do telefone. Você tem uma enciclopédia portátil. Já em 1975 emitimos o boletim pelo computador, que passava dois dias rodando para emitir. Os alunos ficavam olhando aquela máquina de datilografia gigantesca, a impressora do computador que era uma Olivetti P650. Em vez de serem dez dias a secretaria colocando a mão, o computador emitia em um dia e meio de expediente. Então, desde essa época, estamos implementando as mudanças.

OP – E o que caracteriza esse professor campeão, na opinião do senhor?

Filgueiras Lima Filho – Primeiro, não é apenas pelo que ele sabe, mas saber ensinar outra pessoa. Essa é a dificuldade, passar o conhecimento. Esse é o campeão, fazer o menino, o adolescente aprender. A maioria dos colégios tem professores campeões. Na rede particular é uma busca constante por eles. O nosso objetivo é ensinar. É uma transformação tão grande na hora que você pega uma criança que não sabe ler e ela aprende, é uma coisa fantástica. É quase quando você sai das trevas para a luz. É realmente uma situação muito bonita. Eu lembro a primeira palavra que eu li: Coca-Cola (risos). Já gostava na época, vi uma placa e falei para meu pai, que disse: “exatamente”.

 

OP – Diante do cenário de mudanças, como a instituição concilia tradição e modernidade?

Filgueiras Lima Filho – Nossa tradição é ser moderno. Essa é a história que tem mantido o Lourenço Filho até hoje. A modernidade tem que fazer parte da escola, que não pode deixar para trás a tecnologia. Tem sempre que estar um pouquinho à frente. As escolas do mundo são assim. Manter a tradição é importante para a pessoa saber o que foi feito, mas a busca por soluções modernas e contemporâneas é muito mais importante.

 

OP – Qual o impacto da abertura da Faculdade para o Lourenço Filho?

Filgueiras Lima Filho – Foi um sonho que tínhamos em dar continuidade ao ensino superior. O sonho se deu em 1997 e começou a ser realizado em 1998 com o primeiro curso Ciências da Computação. Foi um sucesso. A única divulgação que fizemos na época era uma exigência do MEC (Ministério da Educação), publicar o edital em jornal de grande circulação. E publicamos no O POVO. Tivemos cinco candidatos para cada vaga. Para o negócio, trouxe de imediato um plus positivo muito grande. As melhores escolas de Fortaleza passaram a ter faculdade. Talvez com exceção do Colégio Santa Cecília, que é de grande qualidade, mas não tem ensino superior.

 

OP – Atuando desde o infantil até o universitário, como a instituição concilia o trabalho com diversos públicos?

Filgueiras Lima Filho – Aparentemente pode ser complicado, mas para a gente é muito simples. O infantil é quase como um outro colégio dentro do Lourenço Filho. A entrada é pela rua Major Facundo e tem um separação física para Ensino Fundamental II e Ensino Médio. O que não é separado é a cantina, mas o horário do recreio é diferente. Já a faculdade é à noite, quando não tem colégio. A gestão também é separada e os problemas variam de sede. Todo dia tem algo a ser feito, construído, melhorado. É uma solução completa, desde o infantil até a faculdade, dependendo do curso escolhido. Tem Administração, Contábeis, Computação Sistema de Informação, Redes de Computadores.

 

OP – Como o senhor avalia hoje o papel dos pais na educação? Muitos delegam funções que não seriam da escola?

Filgueiras Lima Filho – Antigamente, quando o aluno se portava mal, você dizia para o aluno: “Nós vamos já ligar para o seu pai para ele ficar sabendo do que você fez, pois isso não está correto”. Hoje em dia não se usa mais isso. Chama-se o pai que, às vezes, demora para aceitar que ocorreu algum fato que ele não estava sabendo. Há uma superproteção dos pais hoje com os filhos. Acho que há uma preocupação em suprir para crianças e adolescente a ausência porque estão trabalhando, passar a mão na cabeça e as coisas que não estão muito corretas serem esquecidas. A decepção e o sofrimento fazem parte da vida humana. Ninguém procura isso, mas se tem uma decepção as pessoas têm que aprender. Se você é estudante e não fez a tarefa, a sua nota tem que ser baixa. Você não fez e o outro fez, como vai contemporizar isso? Alguém tem que tirar uma nota boa e alguém uma nota não tão boa. A escola tem que procurar fazer o aluno que tirou a nota não tão boa subir um pouco. E os que estão lá em cima, ajudar a subir um pouco mais. A ideia é essa.


OP – Que novos projetos estão por vir?

Filgueiras Lima Filho – Estamos construindo uma sede na Parangaba. Hoje é uma sede alugada, então, estamos construindo uma própria até fim deste ano. Terá os mesmos cursos da atual sede. Vamos poder ter curso que consideramos importantíssimos e outros segmentos que precisam de área maior, que é o Fundamental I e o Infantil. A instituição busca pela educação de qualidade em todos os níveis que a gente atua. A gente é preocupado em oferecer o que há de melhor na ocasião, porque as coisas mudam. O melhor hoje não será o melhor daqui a cinco anos. Adaptações constantes tem que ir fazendo. Acho que o nosso trabalho é voltado para isso. E tornar as pessoas que aqui trabalham e estudam em pessoas que estão atingindo seus objetivos. Achamos isso muito importante.

 

OP – E para os próximos 80 anos, como o senhor visualiza a instituição e quais sonhos ainda deseja realizar?

Filgueiras Lima Filho – Eu gostaria de visualizar os próximos dez (risos), porque 80 é muito tempo. Aqui foi uma escola que várias gerações já passaram. A direção está na terceira geração. Foi fundada pelo meu pai, passou pelo meu irmão que era bastante mais velho que eu, eu fiquei e acho que daqui a algum tempo vou me aposentar. Não tenho interesse nem pressa, mas chega um dia que vai acontecer. E meus filhos trabalham aqui. A Roberta é diretora da faculdade, o Filgueiras Neto e o Mário são os diretores do Lourenço Filho. Visualizo primeiro terminar a sede na Parangaba e temos planos de possivelmente abrir mais outra sede, mas não está definido em que bairro e como seria. Estamos estudando mercado para abrir em Fortaleza. Gosto de dizer que vamos sonhar e tentar realizar, e depois sonhar mais um pouquinho. Vamos fazendo e sonhando.

 

OP – Quais os desafios de uma empresa familiar? E qual a receita de passar por várias gerações e dar certo?

Filgueiras Lima Filho – Não existe uma receita feita. Mas tem uma coisa que acho importante. O fato de ser filho é separado do lado profissional. Quem trabalha aqui e é da família, essas pessoas recebem exatamente o mesmo valor que quem não é da família receberia. Nem a mais, nem a menos. É vinculado ao que a pessoa entrega de trabalho e de desenvolvimento para a empresa. Já vi muitos problemas em algumas empresas de amigos meus porque a pessoa é filha e levava tanto para casa mesmo sem ter feito nada.

 

OP – Alguma empresa orienta a transição familiar no Lourenço Filho?

Filgueiras Lima Filho – Estou pensando nisso agora. Não estava preocupado, nem cogitava essa hipótese de sair. Com os 80 anos, você vê a finidade da sua vida. Você tem um tempo. Ainda bem que os 80 anos são da escola e não meus. Mas acende a luz amarela ali. Você tem que tratar desse assunto. E vamos tratar, não tem porque esconder.

Bastidores


A entrevista já havia terminado quando Antônio Filgueiras Lima Filho retoma a palavra para registrar a importância da mãe, Amazonia Braga de Filgueiras Lima, na trajetória do Colégio Lourenço Filho, e destacar o papel do pai Antônio Filgueiras Lima na contribuição para a educação do Estado.


A mãe - “Teve papel decisivo para que a instituição continuasse a funcionar”


Minha mãe foi de fundamental importância para a escola, porque quando meu pai morreu foi ela quem decidiu que deveria continuar com o colégio. Tínhamos uma sede alugada na Floriano Peixoto. Ela era a pessoa que tinha crédito e pediu empréstimos para começar a construção dessa sede aqui (rua Barão do Rio Branco). Foi primordial. Em várias ocasiões da vida do colégio ela teve papel decisivo para que a instituição continuasse a funcionar. A gente pensa, às vezes, que foi tudo muito fácil, mas houve ocasiões de dificuldades em que a presença dela foi fundamental. Meu pai era intelectual e ela era a pessoa que criticava as poesias dele. Eu a vi fazendo isso várias vezes. Ele pedia a opinião dela, que não escrevia, mas fazia o contraponto. Ela era fiscal de ensino na Escola Doméstica São Rafael. Meu avô ganhou muito dinheiro no Amazonas, então, colocou o nome dela de Amazonia. Dos 11 filhos que teve, ela foi a primogênita. Se fosse vive teria 109 anos. Faleceu com 90 anos, em 2000.


O pai - “Ele dizia que um menino com dor de dente não aprende a ler”


Meu pai era professor concursado da Escola Pedro II, que depois virou Escola Justiniano de Serpa. Na época que foi para lá teve um concurso público que abalou a cidade. Tinha competição grande, era ali que se definia a vida. Professor naquela época ganhava muito mais do que hoje, proporcionalmente. Ele me dizia que o salário dele era igual ao de um desembargador. Um professor catedrático. Hoje mudou e não foi para melhor. Passa também por ter um pagamento melhor para os professores. Tem que haver uma valorização da sociedade como um todo do serviço da educação. Não só para rede pública como para a rede privada. Como professor pode dar aula se falta energia? A infraestrutura da escola tem que ser adequada para o aluno aprender. Meu pai foi secretário de Educação do Estado do Ceará. Nessa época, era Educação e Saúde, uma pasta só. Ele inaugurou inúmeros consultórios dentários dentro das escolas, porque dizia que um menino com dor de dente não aprende a ler. E é verdade. Com fome também não aprende. É toda uma infraestrutura para que pessoa aprenda. Aprender é difícil. Tem muita gente que precisa ser ajudada para chegar do outro lado, sair da zona escura do analfabetismo.


Perfil

Antônio Filgueiras Lima Filho, 69, é formado em Direito e atua como diretor-geral do Grupo Lourenço Filho há mais de três décadas. Aos 16 anos, quando o pai faleceu, mudou-se de Fortaleza para estudar no Colégio São Luiz, em São Paulo, completando o 3º ano do ensino médio nos Estados Unidos. Começou a trabalhar no Colégio Lourenço Filho em 1967 como assistente da direção. Depois tornou-se coordenador de curso e, em seguida, foi supervisor do turno da manhã. Assumiu a direção da instituição em 1980.

Linha do tempo

 

1938 Fundação do Instituto Lourenço Filho na Rua Floriano Peixoto, n° 963, pelos educadores Filgueiras Lima e Paulo Sarasate, com aulas para jardim, alfabetização e turmas do 1º ano primário;

 

1939 Instalado o Curso Ginasial e, em seguida, o Normal e o Colegial;

1970 Transferência para sede própria na rua Barão do Rio Branco, nº 2101;

1997 Credenciamento da Faculdade Lourenço Filho (FLF) pelo Ministério da Educação (MEC);

1998 FLF inicia as atividades acadêmicas, com o curso de Bacharelado Pleno em Ciência da Computação, comemorando aos 60 anos de fundação do colégio;

2005 Inaugurada a sede Parangaba na avenida Osório de Paiva, nº 395, e a FLF passa a oferecer curso de Ciências Contábeis;

2006 FLF inicia o curso de Sistemas de Informação;

2010 FLF passa a oferecer curso de Administração e inaugura a Faculdade de Tecnologia Lourenço Filho na sede da Parangaba;

2012 abertura da sede Montese, na rua Edite Braga, n° 1001.

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