Logo O POVO+
Reinvenção constante
Pause

Reinvenção constante

Edição Impressa
Tipo Notícia
O cantor e escritor Leo Chaves lança seu segundo livro (Foto: Leo Crossara/Divulgação)
Foto: Leo Crossara/Divulgação O cantor e escritor Leo Chaves lança seu segundo livro

Leo Chaves recomeçou, soube abrir novos ciclos e é motivação para quem está nesta caminhada. Mais conhecido pela carreira musical na dupla que fazia com o irmão Victor, ele mudou a rota. Em seu segundo livro, A grande arte de se reinventar, o escritor e cantor fala sobre o momento em que reavaliou os próprios erros, as experiências e mudanças que precisou fazer para reinventar o próprio caminho e a importância dos ciclos em nossas vidas. Confira entrevista:

O POVO: Quando começou a sua vontade de explorar mais os caminhos pela filosofia, escrita e palestras motivacionais?

Leo Chaves: Passei por momentos de fugas, vagando entre um personagem formado a partir da representação social, alimentado pela fama e meu próprio eu. Afasteme de mim e de muita coisa que era importante, perdi o controle me escondendo atrás de uma marca. Retomei o volante há quatro anos, decidindo me reinventar. Naturalmente o caminho dos estudos foi o escolhido.

OP: Seu primeiro livro publicado, No Colo dos Anjos, foi uma ficção. No segundo, você optou por falar sobre sua realidade, suas experiências e pensamentos, e já declarou que o A grande arte de se reinventar surgiu naturalmente. Qual a importância de dividir com as pessoas essas vivências e reflexões?

Leo: Sinto que a sociedade vive um momentos de turbulência, sob a ótica do autoconhecimento, a auto percepção e conexão. Há um sistema intenso e ativo que suga a humanidade. O ser humano vem se perdendo diante do mundo digital e da era da informação. Como consequência, doenças emocionais, conflitos em relacionamentos e uma quebra de valores e princípios vem se instalando fortemente. Como pude experimentar e venho na constante busca de administrar tudo isso, a ideia é compartilhar como venho fazendo isso.

OP: Estamos prestes a encerrar mais um ano e iniciar um novo, e seu livro fala sobre a reinvenção de si, ou seja, uma tipo de recomeço não é? O que pode dividir sobre essa possibilidade de encerramento e início de novos ciclos?

Leo: Não vejo como saudável associar essa reconstrução a datas. Existe sim um sentido maior, mas o hábito de se revolucionar constantemente realiza e traz felicidade. O tempo, o universo, tudo é cíclico. Não dá para vivermos na contramão dessa natureza existencial. A mentalidade de reinvenção constante é um motor propulsor de vida.

OP: Que livros sobre tempo, recomeços e temas similares fazem parte de seu arquivo de leitura?

Leo: Gosto de livros que abordam temas comportamentais. Dentro de um cenário pessoal e até mesmo profissional. A linha da neurociência e da comunicação aliados ao poder de influência têm sido minhas preferências.

 

O que você achou desse conteúdo?