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Novo normal
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É jornalista e designer de moda formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Integrou a equipe das Revistas e do Núcleo de Cultura e Entretenimento (caderno Vida&Arte). É repórter da assessoria de comunicação do O POVO. Escreve para a Supernovas aos domingos. Aborda moda e beleza em relação ao corpo e memória, saúde e bem-estar.

Jully Lourenço arte e cultura

Novo normal

Tipo Opinião
Desafio lançado: Quem chega à conclusão? (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução Desafio lançado: Quem chega à conclusão?

1. É tudo o que estamos enfrentando no momento. Um período incerto com mais dúvidas que respostas, como se estivéssemos à deriva, em plena tempestade. E agora.

2. O que o "novo normal" nos ensina está além da compreensão imediata. Pede mais tempo e esforço:

3. Talvez nem desconfie, mas a origem da expressão "novo normal" não veio de coronavírus. Ante à crise sanitária a qual estamos vivendo era de ordem tão urgente quanto o estouro da crise de 2008 para este setor. Coincidentemente, após anos, talvez também com o mesmo peso, e pesar. Está inteiramente ligada à moda e à beleza como um dia, em 2010, ganhou repercussão na voz dele: Mohamed El-Erian - então presidente da Pimco (vide trilhões em jogo de investimento pelo globo) - considerado um dos principais nomes do mundo das finanças. Agora está óbvio, não?!

4. Em jejum de street style e aparições de belezas estonteantes de tapete vermelho, o que será daqui para frente? O que será dos desfiles? Ainda há espaço à eles? O novo xeque - como em cheque - sem data, porém, para compensação. Até a virada completa:

5. A orientação era clara: "todas as palavras devem estar conectadas". Pensei "é isso!". Como em um jogo de palavras cruzadas, que te impede de deixar brecha, ou não completará a etapa seguinte e seguinte, é preciso às vezes despir-se do si e do eu para o encontro do nós; lançar-se, quem sabe, no outro, a fim de alcançá-la: quem é ela?

6. Agora é obrigatório e tem revolucionado o mercado de moda. Nota 1: Associá-la à moda é um risco tremendo. Cautela aí! Nota 2: Tem todo tipo de molde no site da professora Marlene Mukai.

7. É uma palavra-chave da trilogia de André Carvalhal, que aproveito para recomendá-la (Nota: Viva o fim: Almanaque de um novo mundo, lançado em 2008, como se adivinhasse o futuro).

8. O que está diante dos olhos, mas costuma cegar (mas que ainda bem que tem um post, de 5 de maio, no Instagram de @liliaschwarcz, antropóloga e historiadora, para nos lembrar).

9. Tudo menos o que se está na capa de maio, com Gisele vestindo Prada (Nada contra a modelo, apenas uma correção a ser feita, de justificativa ao "novo normal"). Se você pensa em excesso, profundo desalinho com o sentido de ter e estar nestes dias, pois a resposta é justo o contrário. Dica 2: faz referência direta ao essencial, para mim, para você.

10. A marca do tempo hoje.

11. Nada será como antes? Sinônimo de mudança.

12. Consumo. Descarte. Poluição. Não há espaço ao que um dia foi.

13. É à ela que os profissionais de saúde dedicam-se. Respeito.

 

Considerações

Adversidade, análise, economia, em branco, empatia, máscara, propósito, realidade, ressignificar, rosto dos médicos, ruptura, velhos hábitos, vida.

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