É jornalista e designer de moda formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Integrou a equipe das Revistas e do Núcleo de Cultura e Entretenimento (caderno Vida&Arte). É repórter da assessoria de comunicação do O POVO. Escreve para a Supernovas aos domingos. Aborda moda e beleza em relação ao corpo e memória, saúde e bem-estar.
Quando penso em mulheres à frente do seu tempo, o nome da estilista belga Diane von Furstenberg vem logo à tona, o dela e o de Carolina Herrera - para mim, senhora Herrera -, que tive a honra de conhecê-la pessoalmente, na sua última vinda ao Brasil, em maio do ano passado. Com Diane, foi diferente. A vi e a ouvi, em entrevista, pela tela e áudio do computador. Retratos pós-durante-pandemia, que ela comentou, além do novo momento, marcando sua 1ª coleção com uma gigante varejista, com foco no país. “Nos acelerou ou nos impulsionou pelo menos cinco anos ao mundo virtual que estávamos caminhando”, disse, sendo ela, na figura de musa, hoje, aos 73 anos de idade, - um - próprio tempo, que passa de geração em geração. Como não identificar o espírito setentista de "mulher dona", de suas criações? “As pessoas perguntam se eu criei o wrap dress, mas é o contrário, o wrap dress que me cria”, pontuou sobre seu produto mais icônico, nessa linha, o vestido envelope, iniciado por ela, aos 24. “É uma forma de democratizar o design”, respondeu sobre o alcance, hoje, do modelo, unindo outros itens, de sua curadoria, para uma collection com a C&A. De fato, foi uma das minhas principais questões, pós-diálogo entre Diane e Carol Ribeiro, que mediou a apresentação de lançamento. Explico: é quando o símbolo, neste caso, vale mais ou é mais importante do que saber qual a matéria que se está comprando. Poliéster ou seda pura? Depende. Vale a marca atribuída (e o valor pedido)? Essa democratização é, segundo Diane, dar "oportunidade", o que não deixa também de ser uma forma de expandir seu pensamento, como ícone que se transformou. “Para mim, a minha moda sempre foi sobre a mulher, a mulher que como jovem eu queria ser, a mulher que eu me tornei e a mulher que eu fui", traduz isso em seu DNA estilístico, que tem muito claro, a partir de códigos sempre clássicos - sexies - e atemporais. "Roupas dão mais poder às mulheres inspirando à elas mesmas, sua imagem e forças íntimas", reflete também no poder da voz. Estar no poder, para Diane, "é uma questão de comprometimento consigo mesma, é você se sentir bem do jeito que você é", faz com que as peças libertem, como também valorizem o corpo, sem regras. "Pronta a qualquer coisa e a qualquer tempo", diz, porque "tem essa aparência de estar elegante sem esforço". Então, tá.
Há uma diferença entre vestir-se e ser revestido:
1. "Tenha orgulho de quem você é."
2. "Atitude é tudo!"
3. "Todas as mulheres são fortes."
4. "Seja sua melhor amiga."
5. "Seja a mulher que você quer ser."
(Diane Von Furstenberg para C&A)
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